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dc.contributor.authorMarques, Filipa Custódio Figueiredo
dc.date.accessioned2011-10-14T12:43:11Z
dc.date.available2011-10-14T12:43:11Z
dc.date.issued2011
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/104
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/104
dc.description.abstractO conceito de exaustão profissional (burnout) foi descrito em 1974, por Freudenberger como sendo um estado de fadiga ou frustração motivado pela consagração a uma causa, a um modo de vida ou a uma relação que não correspondeu às expectativas. Os doentes encontram-se não somente entre voluntários e profissionais do domínio da saúde, mas também, em quase todas as profissões. Tornou-se uma doença profissional cujo denominador comum é a relação directa entre o emprego e o estado de fadiga do trabalhador. A escassez de estudos no âmbito das Unidades de Internamento de Cuidados Continuados Integrados, levou-nos ao desenvolvimento de uma investigação, cujo principal objectivo foi explorar o fenómeno de burnout nos cuidadores formais destas unidades, bem como, avaliar a relação existente entre os factores pessoais, organizacionais e laborais com a síndrome de burnout. A amostra é constituída por 41 prestadores de cuidados formais das Unidades de Internamento de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia de Esposende, aos quais foram aplicados quatro medidas para avaliação dos dados sociodemográficos e profissionais (Questionário Sociodemográfico e Profissional), dos níveis de burnout (Inventário de Burnout de Maslach – Nunes, 1999), do ambiente laboral (Escala de Ambiente Laboral – Louro, 1995) e da sintomatologia psicopatológica (Inventário de Sintomas Psicopatológicos – Canavarro, 1995). Os resultados obtidos sugerem ausência de burnout significativo, contudo apesar de não verificarmos um padrão de burnout acima da média neste grupo de profissionais, encontramos correlações significativas com algumas variáveis sociodemográficas (idade e distância casa-trabalho) e profissionais (tempo de serviço na profissão), e sobretudo uma correlação muito significativa entre o burnout e outras variáveis organizacionais (ambiente laboral) e individuais (sintomas psicopatológicos). Podemos concluir, então que, o desenvolvimento da síndrome de burnout pode ser entendido como resultado de um processo de interacção, perante o qual o indivíduo procura ajustar-se ao seu ambiente de trabalho e onde existe a influência de agentes de cariz organizacional, laboral e pessoal. As Unidades de Internamento de Cuidados Continuados Integrados parecem constituir um sistema de saúde que trouxe bastantes benefícios para a sociedade, não influenciando negativamente o bem-estar global de quem cuida.pt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectburnoutpt_PT
dc.subjectambiente laboralpt_PT
dc.subjectpsicopatologiapt_PT
dc.subjectcuidadores formaispt_PT
dc.titleA síndrome de burnout nas unidades de internamento de cuidados continuados integrados: estudo exploratório junto dos prestadores de cuidados formaispt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis


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