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dc.contributor.authorPinheiro, Flávia Sofia Corrêa
dc.date.accessioned2012-02-13T14:55:08Z
dc.date.available2012-02-13T14:55:08Z
dc.date.issued2011
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/177
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/177
dc.description.abstractA morte de um bebé é um acontecimento traumático, o qual pode estar na origem de problemas de saúde mental, entre elas a sintomatologia traumática, depressão e luto complicado. A morte perinatal, devido a toda a sua negatividade e ao facto de os pais, e as mães percecionarem de modo idiossincrático a perda, pode levar a um desajustamento conjugal, ou levar a uma maior dependência mútua que facilita o ajustamento conjugal satisfatório. Não se conhece ainda o papel das dificuldades de regulação emocional na díade do casal, que sofreram uma perda perinatal. O presente estudo tem como principal objetivo descrever a prevalência de sintomatologia traumática e de dificuldades de regulação emocional bem como a sua relação com o ajustamento conjugal em pais que passaram pela morte do seu bebé. Os participantes fora avaliados com as versões portuguesas da Impact Event Scale- Revised (IES-R), Difficulties in Emotional Regulation Scale (EDRE), Perinatal Grief Scale (PGS) e Dyadic Adjusment Scale (DAS). Verificamos que 64,3% dos participantes, encontram-se num relacionamento conjugal desajustado. Relativamente a sintomatologia traumática, verificamos uma prevalência de 92,9% (IES-R ≥35). Verificamos que relativamente aos resultados de luto perinatal, e dificuldades de regulação emocional, estão em consonância com outros estudos. Observamos correlações significativas entre o ajustamento conjugal e as dificuldades de regulação emocional (-,574), verificamos também uma correlação significativa entre a dimensão Embotamento (,435) do IES-R com a dimensão satisfação conjugal da DAS, e ainda entre a dimensão luto ativo (PGS) e o ajustamento conjugal (-,418). Verificamos que existem correlações entre a PGS e a EDRE (,557). Com a regressão linear, verificamos o impacto elevado das dificuldades de regulação emocional na predição do ajustamento conjugal (R2= .358). Com estes resultados podemos verificar a elevada prevalência de sintomatologia traumática, de luto perinatal, de dificuldades de regulação emocional, e a importância das dificuldades de regulação emocional no decréscimo do ajustamento conjugal.pt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectstress traumáticopt_PT
dc.subjectregulação emocionalpt_PT
dc.subjectperda perinatalpt_PT
dc.subjectajustamento conjugalpt_PT
dc.titleStress traumático e regulação emocional como preditores de ajustamento conjugal após perda perinatalpt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis


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