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dc.contributor.advisorRocha, José Carlos Ferreirinha Cardoso
dc.contributor.authorSavita, Gervásio
dc.date.accessioned2016-05-11T09:29:22Z
dc.date.available2016-05-11T09:29:22Z
dc.date.issued2015-12-07
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/1848
dc.description.abstractO presente trabalho sobre os efeitos do exercício físico no processo de luto permite oferecer à sociedade a ideia de que todas as pessoas ao longo da sua vida vivenciam a perda de alguém que seja querido, pai, mãe, filhos, irmãos, avós, amigos entre outras pessoas. A forma como cada indivíduo lida com esta perda depende naturalmente de variadíssimos factores de ordem pessoal ou psicológica, na medida em que, o luto é um processo que ocorre de forma natural e normal na vida de cada um, mas que depende muito do modo como cada pessoa enfrenta e vive esta experiência. Perder um ente querido é um dos mais angustiantes momentos e, infelizmente, comuns experiências que as pessoas enfrentam. A maioria das pessoas que experimentam a dor normal e luto têm um período de tristeza, dormência, e até mesmo culpa e raiva. Aos poucos, esses sentimentos vão gradualmente reduzindo e é possível aceitar a perda e seguir em frente (Figisawa, Miyasshita, Ito, Kato e Kim 2010). Todavia, quando este processo se prolonga por um período acima dos 6 ou 12 meses, pode-se estar diante de um luto complicado, consubstanciado em dificuldades por parte das pessoas afectadas em aceitar a perda do seu ente querido e a lidar com este sofrimento. O exercício físico tem efeitos bastante positivos na saúde e no processo de luto, particularmente do ponto de vista psicológico, físico e social, proporcionam a estabilidade mental e física da pessoa, ajudando-a a reduzir os índices de sofrimento perante os sintomas de luto, assim, justifica-se de facto as motivações da adesão na sua prática pelas pessoas que vivem em estados de luto. Os efeitos/benefícios do exercício físico podem ser físicos (Hardman & Stensel, 2009), psicológicos (Ruiz & Cañaveras, 2003) e sociais (Scully,Kremer, Meade,Graham, & Dudgeon, 1998). Contudo, mais de 60% da população mundial é fisicamente inativa ou activa de forma insuficiente para atingir tais vantagens (WHO, 2008) e 50% dos adultos que iniciam um programa de exercício físico regular desistem nos primeiros 6 meses (Marcus et al., 2000). Sendo assim, este estudo procura descrever as práticas de exercício e analisar as diferenças entre aqueles que praticam exercício físico e os que não praticam em relação aos sintomas de luto. Para tal juntou-se uma amostra de conveniência de 108 participantes maioritariamente provenientes da província do Huambo (Angola). Verificamos que os participantes que realizam mais exercício físico são os mesmos que têm mais sintomatologia de luto, pelo que este resultado será explicado pelo facto destes procurarem alívio nos sintomas através desta estratégia.en_US
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectEfeitospt_PT
dc.subjectLutopt_PT
dc.subjectExercícios físicospt_PT
dc.subjectEnlutadospt_PT
dc.subjectProcessopt_PT
dc.subjectPraticantespt_PT
dc.titleA influência do exercício físico no processo de lutopt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
dc.identifier.tid201015552
thesis.degree.nameTese Mestrado em Psicologia Clínicapt_PT


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