| dc.description.abstract | A criança transporta diariamente a sua mochila, sendo muitos os estudos que enumeram os prejuízos para a saúde, devido ao peso e utilização incorreta da mesma (Agustin, Wilmarth, Raymond, & Hilliard, 2003)
Devroey, Jonkers, Becker, Lenaerts, & Spaepen (2007) referem que o transporte de peso, nomeadamente a mochila, está associado a alterações a nível fisiológico e biomecânico, podendo ter influência na postura e na marcha (Connolly et al., 2008).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) cita que o peso da mochila ou dos seus similares não deve ultrapassar 5% do PC no caso de crianças na pré-escola e 10% do PC para crianças do ensino básico, o que vai de encontro á American Pediatrics Society, que tem como referência de limite de peso para a criança transportar na mochila o valor de 10% do PC (Schulze, 2003).
O objetivo principal desta investigação é o estudo do caminhar da criança com mochila escolar, avaliando as pressões plantares dos ciclos do caminhar com a utilização de diferentes pesos na mochila, utilizando-se WalkinSense.
O estudo é do tipo exploratório-descritivo e realizou-se com uma amostra de 32 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 9 anos de idade.
Concluiu-se que o peso transportado pela criança, na mochila escolar, altera os parâmetros da marcha.
Os dados obtidos demonstraram que um aumento de peso tem como consequência uma diminuição da velocidade da marcha, um aumento dos períodos do ciclo do caminhar e aumento significativo das pressões a nível plantar. | pt_PT |
