dc.description.abstract | As forças reativas do solo indicam a magnitude e a duração da carga aplicada sobre o sistema músculo-esquelético, quando em contato com o solo, permitindo a análise de mecanismos associados à redução da mobilidade.
Objetivos: Examinar a influência da composição corporal nas forças reativas do solo, durante o caminhar de mulheres pós-menopáusicas, controlando a idade e a taxa metabólica basal.
Métodos: A amostra incluiu 65 mulheres (60,08±4,28 anos), sendo os dados das forças reativas do solo obtidos com a plataforma de forças Kistler 9281B. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância e por ultrasonometria quantitativa ao nível do calcâneo. A análise estatística abrangeu modelos de regressão stepwise e testes t para amostras independentes (ou Mann-Whitney), sendo a significância estabelecida a p< 0,05.
Resultados: A densidade mineral óssea do calcâneo revelou um número saliente de associações significativas com os parâmetros biomecânicos, principalmente com a travagem e a propulsão no sentido do deslocamento, não sendo observadas diferenças nestes em função do risco de osteoporose As mulheres com maior dispêndio energético executam uma travagem mais intensa e prolongada, em simultâneo com um aumento menos célere da carga externa vertical, durante a fase de transferência do apoio. As mais velhas apresentam uma maior sobrecarga na fase de transferência do suporte e alterações no padrão de caminhar.
Conclusões: Os resultados sugerem que a idade, a taxa metabólica basal e, em particular, a densidade mineral óssea do calcâneo, influenciam as forças reativas do solo nas mulheres pós-menopáusicas, devendo ser consideradas na prevenção de lesões músculo-esqueléticas. | pt_PT |