dc.description.abstract | O Acidente Vascular Cerebral representa uma das principais causas de mortalidade e morbilidade em Portugal e no mundo, constituindo um problema de saúde pública. Uma avaliação imediata e um tratamento precoce dos doentes vítimas de Acidente Vascular Cerebral são impreteríveis para uma diminuição deste flagelo. A reabilitação, como forma de tratamento, deve ser instituída o mais precocemente possível, para que as situações de incapacidade se minimizem. Neste contexto, os enfermeiros de reabilitação devem implementar programas de reabilitação que influenciem positivamente o nível de (in)dependência nos autocuidados, capacitando os doentes para níveis máximos de independência.
O estudo foi desenvolvido numa unidade de cuidados continuados de convalescença, cujo objectivo geral era identificar a evolução do nível de (in)dependência nos autocuidados, da pessoa com Acidente Vascular Cerebral, desde a entrada até à alta, após a implementação de um programa de reabilitação relativo ao treino do autocuidado, utilizando o Índice de Barthel.
Verificámos que, das 16 pessoas admitidas na unidade vítimas de Acidente Vascular Cerebral, a média de idades foi de 78.88 anos com um mínimo de 65 e um máximo de 91 anos, sendo 50% do género masculino e igual percentagem do género feminino. Os maiores ganhos no nível de independência foram verificados nos autocuidados alimentação, higiene pessoal, uso de sanitário e deambulação e os menores ganhos nos autocuidados banho e subir/descer escadas. Constatámos, também, uma diminuição dos níveis de maior dependência em todos os autocuidados (dependência total, severa e moderada) e um aumento dos níveis de dependência leve e independência | pt_PT |