dc.description.abstract | Atualmente, e muito por causa dos avanços tecnológicos, o homem tem-se tornado cada vez mais um ser sedentário, diminuindo, portanto, o nível de atividade física (AF) regular. A prática da AF traz grandes benefícios para a saúde do ser humano a todos os níveis. Tendo como suporte várias evidências científicas, pode-se afirmar que a prática da AF tem uma contribuição importante para a prevenção de diversos fatores de risco e que por isso, indivíduos que são fisicamente mais ativos podem beneficiar de uma vida melhor e mais longa que indivíduos sedentários.
O objetivo deste estudo é conhecer e analisar o tipo de motivações para a prática de AF em ambiente extraescolar, à luz da teoria da autodeterminação de Deci e Ryan, assim como perceber a relação entre níveis motivacionais e os níveis de atividade física. A amostra consistiu em 163 indivíduos, alunos do 7º, 9º ou 11º ano de escolaridade da Escola Básica e Secundária de Pinheiro, Penafiel. 51 dos indivíduos são alunos do 7º ano, 42 do 9º ano e os restantes 70 do 11º ano. As idades dos alunos vão desde os 12 até aos 20 anos, com uma média por grupo de 12,94 14,84 e 16,71 anos respetivamente.
Para a obtenção da informação necessária à realização do estudo foi aplicado um questionário demográfico, o Behavioural Regulation in Exercise Questionnaire - Versão Portuguesa (Palmeira, et al., 2007) e ainda o IPAQ versão reduzida (Craig et al., 2003).
Foi possível verificar que os praticantes de AF, independentemente do sexo, idade, ano de escolaridade, possuíam valores superiores de motivação determinada comparando com os sedentários.
Dessa forma é possível concluir que existe uma relação positiva entre os níveis de motivação determinada e a quantidade de prática de AF. | pt_PT |