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dc.contributor.authorSilva, Luís Rafael Rebelo e
dc.date.accessioned2013-03-28T11:00:06Z
dc.date.available2013-03-28T11:00:06Z
dc.date.issued2012
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/237
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/237
dc.description.abstractA medicina legal é hoje em dia uma ciência de grande complexidade que cresce e evolui em comunhão com o progresso científico de variadíssimas áreas do conhecimento. A toxicologia, por sua vez, é parte integrante da medicina legal. Na actualidade não é possível pensar na medicina legal, sem englobar as várias vertentes de estudo dos tóxicos, na sua manifestação de confronto com a Justiça em muitas situações. É uma ciência de características essencialmente analíticas fundamental para o esclarecimento de questões jurídicas relacionadas com intoxicações, isto é, estuda os aspectos médico-legais, procurando esclarecer a causa da morte em casos de intoxicação e envenenamento. As substâncias toxicas têm vindo a ser usadas desde sempre. Com a evolução do conhecimento e da Ciência, muitos foram os meios utilizados para o estudo da toxicologia. A medicina do trabalho tem como principal objectivo a prevenção da saúde dos trabalhadores. Contudo, este ramo da medicina devidamente legislado pelo código do trabalho confere as competências da química médico--legal e da possível avaliação do dano. As doenças profissionais encontram-se contempladas na tabela nacional de incapacidades. Dos três metais contemplados na TNI relativa a doenças profissionais, esta dissertação debruçou-se no estudo de dois deles, o mercúrio e o chumbo, cujos efeitos tóxicos são amplamente reconhecidos. São inúmeros os trabalhos que relacionam os metais pesados com as doenças neurodegenerativas, principalmente Alzheimer e Parkinson. O objectivo desta dissertação foi fazer o estudo de possíveis alterações dos depósitos da proteína α-sinucleína a nível do trafego intracelular, causadas pelo contacto com um agente nocivo. Para isso, utilizou-se a levedura Saccharomyces Cerevisiae como modelo de estudo para a doença de Parkinson e Alzheimer, através da inoculação com os metais pesados, chumbo e mercúrio, juntamente com técnicas de microscopia electrónica de transmissão. Assim, obtiveram-se como resultados a deposição de dots/clusters junto à membrana plasmática. Estes dots/clusters representam a desorganização da α-sinucleína, devido à inoculação das leveduras Saccharomyces Cerevisiae com mercúrio. O facto de a α-sinucleína ser o principal componente estrutural dos corpos de Lewy, cuja presença acompanhada de perda de neurónios dopaminérgicos representa a característica patológica de uma doença neurodegenerativa e, a evidencia da desorganização e/ou marcação mais evidenciada desta proteína neste modelo de estudo utilizado, aquando da inoculação com o metal pesado contemplado na TNI que se sabe que tem uma acção em processos bioquímicos que se acredita estarem envolvidos na doença de Alzheimer vem corroborar o já descrito na bibliografia da possível relação entre o mercúrio e as doenças neurodegenerativas.pt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectAlzheimerpt_PT
dc.subjectParkinsonpt_PT
dc.subjectDoenças degenerativaspt_PT
dc.titleUtilização do modelo experimental de leveduras Saccharomyces Cerevisiae para estutos de metais pesados em doenças neurodegenerativaspt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis


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