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dc.contributor.advisorROCHA, JOSÉ CARLOS FERREIRINHA CARDOSO DA
dc.contributor.authorSilva, Celina Yolanda Marcelino da
dc.date.accessioned2017-01-19T10:24:52Z
dc.date.available2017-01-19T10:24:52Z
dc.date.issued2015
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/2401
dc.description.abstractO Pós Stress Traumático (PPST) é uma perturbação psicológica que resulta da exposição a uma situação adversa traumática. É frequente a psicologia falar da PPST centralizando a sua atenção no sofrimento, contudo, as pessoas podem também desenvolver mudanças positivas. Uma vez que maior parte dos angolanos foi exposto a múltiplos e prolongados traumas e tendo em conta a insuficiência de estudos sobre o tema, este trabalho tem como objectivo geral: Avaliar o crescimento pós-traumático numa amostra angolana e relacionar este com outras variáveis associadas à exposição e sintomas traumáticos. Aplicou-se um conjunto de instrumentos: inquérito de dados demográficos, Lista de acontecimentos de vida (LEC), Inventário de Crescimento Pós-Traumático (ICPT), ICD- 11 Trauma Questionnaire (sintomas de PPST, de PPST-C e de Perturbação de Personalidade Borderline). A amostra de conveniência tem 158 participantes, 87% proveniente do Huambo, 32,9% são mulheres e a idade média é de 36,9 anos (SD=11,7). Os resultados demonstram que o ICPT tem boas características psicométricas e, na comparação com valores de referência, observa-se que os vários indicadores de CPT são significativamente mais elevados. Verifica-se que existe relação significativamente negativa com a idade e o número de filhos; e uma relação positiva com a escolaridade. Três dos dezoito acontecimentos, cuja exposição foi avaliada pelo LEC, têm efeitos sobre o CPT. Ao nível da exposição traumática, verificam-se correlações significativas entre o CPT e o número de acontecimentos potencialmente traumáticos aos quais os participantes tiveram conhecimento. Verifica-se também existir correlação positiva significativa entre a sintomatologia de PPST e CPT. Numa análise de regressão, verifica­ se que aqueles que não foram expostos apresentam menos mudanças no F1 (Abertura a novas possibilidades e maior envolvimento nas relações interpessoais), o nfvel de escolaridade prediz mudanças no F1 (Abertura a novas possibilidades e maior envolvimento nas relações interpessoais), a variável conforto com a proximidade é preditora de F1 (Abertura a novas possibilidades e maior envolvimento nas relações interpessoais) e F2 (Maior percepção do self e da vida em geral) e o PPST prediz mais F2 (Maior percepção do self e da vida em geral) do CPT. Estes resultados, além de ajudarem a conhecer a realidade Angolana, ajudam a compreender mais profundamente a complexidade das dificuldades e das mudanças que as pessoas identificadas com este problema vivem. Por outro lado, pode contribuir para definir estratégias com vista a recuperar psicologicamente as vitimas ajudando-as a crescer após o trauma. Servirá de consulta e garantirá estudos comparativos face aos mesmos acontecimentos não só pela quantidade de experiências traumáticas, mas também pela qvantidade de tempo em que tais situações aconteceram.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/closedAccesspt_PT
dc.subjectStress traumáticopt_PT
dc.subjectCrescimento Pós-traumáticopt_PT
dc.subjectResiliênciapt_PT
dc.subjectStress Traumático Complexopt_PT
dc.subjectPersonalidade Borderlinept_PT
dc.titleAvaliação do Crescimento Pós-Traumático em Angolapt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_PT
dc.identifier.tid201041251pt_PT
thesis.degree.nameTese Mestrado em Psicologia Clínicapt_PT


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