Show simple item record

dc.contributor.authorTomás, Catarina do Carmo
dc.date.accessioned2013-03-28T14:20:29Z
dc.date.available2013-03-28T14:20:29Z
dc.date.issued2012
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/251
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/251
dc.description.abstractO presente trabalho insere-se no quadro de mestrado que todos os estudantes do Instituto Superior de Ciências de Saúde – Norte, devem cumprir, após terem concluído, seu plano curricular de pós graduação, com vista a obtenção do grau de mestre e, está direccionado a questões relacionadas com a ansiedade em crianças e adolescentes. Esta investigação teve por objectivo analisar por um lado, a fidelidade e a estrutura factorial da escala numa amostra da população angolana, por outro, estabelecer normas baseadas nesta amostra da população tendo em conta as respectivas médias e desvios padrão e ainda verificar a existência de diferenças quanto à ansiedade e factor mentira tendo em conta as variáveis género, faixas etárias e meio de residência.. Foram sujeitos da pesquisa 450 crianças e adolescentes de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 8 e 17 anos de idade (média = 13,9, DP = 2,273) matriculados em quatro escolas pública e privada do ensino primário e secundário, situadas na província de Benguela. Foi usado para coleta dos dados a Escala de Ansiedade para Crianças e Adolescente: “O que Eu Penso e o que Eu Sinto” (Fonseca, 1989), versão portuguesa da escala de Ansiedade Manifesta (Reynolds & Paget, 1981) A versão da escala de ansiedade utilizada para este estudo consiste em 37 itens. Vinte e oito relacionados com vários aspectos da ansiedade-traço (e.g , “Tenho medo de muitas coisas”, “Sou nervoso(a)”, “Tenho frequentemente dificuldades de respirar”) e nove relacionados com a desiderabilidade social ou mentira (e.g , “Nunca me irrito”, “Digo sempre a verdade” ). Os 37 itens são respondidos numa escala dicotómica de Sim/Não. A escala aplicada neste estudo respeitou a ordem e o número dos itens da escala americana, introduziu-se algumas mudanças nas palavras para que fossem melhor compreendidas em termos culturais pelas crianças angolanas especialmente as do meio rural. Os resultados encontrados mostram que a escala apresenta uma elevada consistência interna (alpha de Cronbach = 0,574 para o fator mentira e 0,738 para o fator ansiedade); a análise fatorial efetuada mostra uma solução de 2 fatores (deserabilidade social ou mentira e ansiedade) que vem de encontro aos resultados do estudo português e dos estudos originais, sendo que, só o item 36 que na versão portuguesa engrossa o fator mentira, parece aqui engrossar o factor ansiedade; não se constataram diferenças entre géneros quanto ao fator mentira, mas, no que respeita ao fator ansiedade verificam-se iv diferenças significativas entre géneros, t(446) = – 2,049, p < 0,05, sendo que as raparigas (média = 13,74), apresentam maior ansiedade do que os rapazes (média = 12,79); no que concerne à distribuição dos resultados totais por género, constatou-se conforme notado na tabela 7 do trabalho , os sujeitos do sexo masculino obtiveram uma média de ansiedade de 12,79 (DP = 4,772), enquanto os do sexo feminino obtiveram uma média de ansiedade de 13,74 (DP = 4,973). Já no que se refere ao fator mentira, o género masculino obteve uma média mais elevada (média = 5,04, DP = 2,1) do que o feminino (média = 4,95, DP = 2,057); a comparação entre faixas etárias mostrou a existência de diferenças significativas entre faixas etárias quer para a ansiedade, F (4) = 9,310, p < 0,001, quer para a mentira, F (4) = 3,189, p = 0,013, sendo que a análise post hoc (Scheffe) permitiu constatar que, quanto à ansiedade, as diferenças se situavam entre as faixas etárias dos 7-8 e 9-10 anos (com médias inferiores de ansiedade), as quais não diferiam entre si, face às restantes faixas etárias (com médias superiores), as quais também não diferiam entre si e quanto ao fator mentira, a análise post hoc não confirma as diferenças encontradas; as faixas etárias mais baixas (8 a 11 anos) apresentam médias de ansiedade mais baixas (média = 10,36 para os 8-9 anos e 10,26 para os 10-11 anos) do que as faixas etárias mais elevadas (12 a 17 anos) o mesmo se passando no que respeita ao fator mentira; não existem diferenças entre meios urbano e rural quanto ao fator mentira, mas, no fator ansiedade verificam-se diferenças significativas entre meios de habitação, t(443) = – 4,164, p < 0,001, sendo que as crianças e adolescentes do meio rural (média = 13,93), apresentam maior ansiedade do que os do meio urbano (média = 11,95). Os resultados do presente estudo permitem pois disponibilizar um instrumento para medida de ansiedade em crianças e adolescentes angolanos, fornecendo dados comparativos por faixas etárias, género e meio de residência e atestando a fidelidade e validade fatorial deste instrumento também para a população angolana.pt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectEscala de ansiedade para crianças e adolescentespt_PT
dc.titleAdaptação da "Escala de ansiedade para crianças e adolescentes: o que eu penso e o que eu sinto" numa amostra de crianças e adolescentes angolanos da província de Benguelapt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record