| dc.description.abstract | Introdução: Tal como os nossos dentes, os implantes dentários também estão sujeitos a doenças periodontais, chamadas de doenças peri-implantares. A peri-implantite e a mucosite são doenças infeciosas. A mucosite é uma lesão inflamatória caracterizada pelo rubor e edema dos tecidos moles, sendo a sondagem reconhecida como a característica mais importante para o seu diagnóstico. Já a peri-implantite está associada a bolsas profundas, por vezes supuradas, mas sempre acompanhada de perda de osso alveolar. Tal como as doenças periodontais, as doenças peri-implantares também apresentam fatores de risco, como a pobre higiene oral, história de doença periodontal anterior, diabetes, hábitos tabágicos, consumo de álcool e fatores genéticos. A perda óssea pode ocorrer consequente da colocação dos implantes, acompanhada ou não de inflamação (peri-implantite). Para contrariar esta perda óssea e para estimular a regeneração óssea são utilizadas técnicas de regeneração com enxerto ósseo e agregados plaquetários como a Fibrina rica em Plaquetas e Leucócitos.
Objetivos: Recolha de dados relativos aos implantes e à sua colocação nos pacientes das 3ª e 4ª edições da Pós Graduação de Implantologia Oral, com análise de diversas variáveis de estudo.
Metodologia: O presente estudo foi realizado em 22 indivíduos, num total de 67 implantes dentários. Os critérios para inclusão neste estudo foram: Paciente com implantes colocados na Pós Graduação de Implantologia Oral; modelo do implante MIS Seven; registo radiográfico do implante (radiografia da cirurgia, do dia de carga, do dia da colocação da peça protética e do follow-up de 1 ano); comparência na consulta para a realização do questionário e preenchimento do periodontograma. Por último foi realizado o diagnóstico relativamente às doenças peri-implantares e periodontais, diagnóstico de sucesso/sobrevivência dos implantes e estudo estatístico das relações a serem analisadas nesta investigação.
Resultados e Discussão: Neste trabalho verificamos que 77,3% dos pacientes e 77,6% os implantes são saudáveis e 22,7% dos pacientes e 22,3% dos implantes apresentam mucosite. Não foi encontrado neste estudo nenhum paciente, nem implante com peri-implantite. Em relação à escala de saúde dos implantes dentários, 55,2% dos implantes obtiveram sucesso e 44,8% sobrevivência.
Conclusão: É necessário continuar este estudo, com follow-ups de mais anos, tentado assim aumentar a amostra de pacientes e torná-la mais equilibrada. Consequentemente é essencial termos um maior número de pacientes e um maior intervalo de tempo, para conseguirmos apurar mais e melhores resultados. | pt_PT |
