A consulta de Odontopediatria : um estudo de prevalência do Instituto Universitário de Ciências da Saúde
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Data
2017Autor
Castro, José Manuel Azevedo Lopes e Ribeiro de
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Da saúde geral, faz parte integrante a saúde oral e promovê-la e mantê-la é uma prioridade. Conhecer os tratamentos médico-dentários mais prevalentes que atingem a população desde a infância à juventude tem reforçado a importância dada à saúde oral, nomeadamente à cárie dentária e tratamentos preventivos.
Objetivos: Com este trabalho de investigação, os autores pretendem recolher informações relativas ao número de atos médico-dentários realizados, aos tratamentos mais prevalentes, ao número de tratamentos curativos e tratamentos preventivos e identificar se as diferenças de género são significativas.
Material e Métodos: A amostra é constituída por 5694 atos médico-dentários realizados em pacientes com idade pediátrica, atendidos no Serviço de Saúde Oral Infantil e Prevenção da Clínica Universitária Filinto Baptista do Instituto Universitário de Ciências da Saúde, entre 2011 e o 1º trimestre de 2017.
Resultados: Os pacientes odontopediátricos têm uma média de idade de 12,67 anos. Dos 5694 atos médico-dentários, observou-se que o ano de 2015 foi o ano com maior número de atos (17,6%) e que o ano com menor número foi o de 2011 (11,0%). Quer em 2015, quer no 1º trimestre de 2017, a proporção de restaurações definitivas foi superior às registadas em 2011, 2012, 1013, 2014 e 2016. Verificam-se mais tratamentos curativos do que preventivos, não existindo diferenças estatisticamente significativas entre géneros (p=0,068).
Conclusão: Relativamente ao trabalho realizado podemos concluir que os tratamentos mais prevalentes foram a restauração definitiva, a aplicação de selante de fissuras e os tratamentos endodônticos. De acordo com os dados encontrados, conclui-se que existe ainda um longo trabalho multidisciplinar e familiar de forma a termos no futuro crianças livres de patologia oral.