Instrumentos endodônticos fraturados: diferentes estratégias para a sua remoção
Resumo
Durante o procedimento endodôntico, o clínico pode enfrentar diversas complicações, sendo uma delas a separação dos instrumentos de trabalho no interior dos canais radiculares. Isto pode ocorrer devido a fatores dentários, em que é importante avaliar corretamente a anatomia do dente, a existência de curvaturas a nível dos canais e ainda a sua forma e diâmetro bem como fatores relacionados com o instrumento, tais como o desgaste, a torção excessiva ou a fadiga cíclica, para além de fatores relacionados com o operador. A remoção destes instrumentos pode ser feita por duas vias: tratamento endodôntico não cirúrgico ou por via cirúrgica. Com o desenvolvimento tecnológico, os meios não cirúrgicos foram ganhando predominância, sendo facilitados pela utilização de meios de ampliação, podendo deste modo adotar-se procedimentos mais seguros. A seleção do melhor método para a realização destes procedimentos não é consensual, não havendo considerado como o ideal, devendo-se avaliar corretamente cada situação para escolher o mais adequado, ou até mesmo recorrer a outro método quando não se consegue ter sucesso com o utilizado. Deste modo, é frequente a utilização de ultrassons, a tentativa de bypass ou outros meios como Sistemas de Microtubos, como por exemplo o Sistema de Masserann.