dc.description.abstract | Este trabalho centra-se em dois objetivos principais. Determinar alterações no reconhecimento emocional, de expressões faciais, em pacientes vítimas de TCE, por comparação com controlos e determinar a relação existente entre diferentes domínios do funcionamento executivo e a capacidade de reconhecimento emocional, em pacientes com e sem TCE, a partir de uma amostra da população portuguesa.
Material/Métodos: Os participantes estão divididos em dois grupos: Grupo Controlo (GC), constituído por sujeitos (n=10) sem qualquer historial de traumatismo crânio encefálico; Grupo Traumatismo Crânio Encefálico (GTCE), composto por indivíduos (n=10) vítimas de traumatismo crânio encefálico fechado e difuso. Em ambos os grupos foi aplicada a base de 59 faces, Gandra – BARTA, e a bateria de avaliação de funções executivas BADS.
Resultados: Podemos constatar, que na identificação facial de emoções, o grupo controlo apresenta um maior número de acertos totais, bem como na identificação das emoções de raiva, tristeza e medo. Os acertos correlacionam-se de forma negativa com a idade (ρ= -.064; p=.039) e de forma positiva com a escolaridade (ρ=.639; p=.047).
Na BADS, o grupo controlo despendeu menos tempo na realização da tarefa da procura da chave e apresentou melhor desempenho no mapa do Zoo.
Conclusões: Os resultados vão de encontro ao que a literatura nos diz, excepto no que respeita ao factor idade no Gandra – BARTA, que se correlaciona negativamente com o número de acertos. Contudo tal facto pode dever-se ao reduzido tamanho da amostra ou ao facto de a maior parte dos participantes ser muito jovem. | pt_PT |