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Impacto das Cardiopatias Congénitas na Qualidade de Vida e no Desempenho Neurocognitivo

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Tese_Mestrado (3.248Mb)
Relatório de estágio (45.58Kb)
Data
2018
Autore
Regadas, Ana Sofia Magalhães
Metadata
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Abstract
Avaliar o impacto das Cardiopatias Congénitas na perceção da qualidade de vida, verificando de que forma esta pode influenciar o desempenho neurocognitivo. Procedimentos: O estudo inclui 393 pacientes com cardiopatia congénita, com idades compreendidas entre os 12 e os 30 anos (M=16.15 ± 3.06), 174 do sexo masculino, tendo 124 patologia cianótica e 268 patologia acianótica. Incluiu ainda um grupo de controlo de 80 adolescentes saudáveis com idades compreendidas entre os 12 e os 19 anos (M=16.76±2.22). Os participantes foram avaliados em variáveis sociodemográficas (idade, sexo, anos de escolaridade); nos parâmetros clínicos (tipo de cardiopatia, gravidade da CC, lesões residuais, cuidados intensivos, terapêutica farmacológica, intervenções cirúrgicas e número de intervenções cirúrgicas) foram recolhidos dos proessos de doente. O estudo avaliou também alguns parâmetros neonatais como perímetro cefálico, peso e comprimento, considerados bons marcadores do desenvolvimento cerebral fetal e o Apgar ao 1º e 5º minuto. Os participantes realizaram uma avaliação neuropsicológica compreensiva nos domínios de atenção, memória, funcionamento executivo, capacidade visuoconstrutiva e velocidade de processamento, e preencheram um questionário de auto resposta sobre qualidade de vida (WHOQOL-BREF). Resultados: Pacientes com Cardiopatia Congénita apresentam melhor perceção de qualidade de vida nos domínios de relações sociais (M=70.42±14.54), meio ambiente (64.89±12.24) e QV geral (M=71.51±13.30) quando comparados com a população portuguesa, sendo os valores estatisticamente significativos. Verificaram-se diferenças significativas na perceção de qualidade de vida. Os doentes com formas de cardi opatias graves comparadas com ligeiras ou moderadas, com lesões residuais severas comparativamente com lesões residuais ligeiras e as cardiopatias cianóticas comparativamente com acianóticas apresentam pior perceção de qualidade de vida, sendo as diferenças significativas. Foram encontradas diferenças significativas quanto ao sexo, intervenção cirúrgica, à gravidade das lesões residuais, ao percurso escolar e ao tipo de CC. Verificou-se que o desempenho neurocognitivo era significativamente pior no grupo de doentes relativamente ao grupo controle, em todos os domínios avaliados. Verificou-se que nos doentes cianóticos o desempenho neurocognitivo era significativamente pior que no grupo de doentes acianóticos, em todos os domínios avaliados. Verificou-se ainda que os doentes de sexo masculino comparativamente com os do feminino, apresentam pior desempenho neurocognitvo, na FCRc (M=166.99 ± .005) e FCRm (M=167.87 ±.010) e código (M=166.11 ±.022) , demonstrando alguma afetação do nível das capacidades de memória, velocidade de processamento e aptidão visuo-construtiva. Os que têm mais lesões residuais apresentam pior desempenho neurocognitivo, na FCRc (M=91.59 ±.052). Ser submetido a intervenção cirúrgica também parece constituir um fator que influencia o desempenho neurocognitivo, uma vez que no nosso estudo, verificamos que doentes nesta condição apresentam pior desempenho nas provas de FCRm (M=127.58 ±.007), código (M=124.08 ±.006), StroopI (M=131.50 ±.034) e ProChave (M=125.15 ±.042). Perímetro cefálico correlaciona-se de forma significativa com o desempenho que envolve os domínios de atenção (r1=.158*; p=.047), funcionamento executivo (r1=.191*; p=.016), capacidade visuoconstrutiva (r1=.173*; p=.026), funcionamento cognitivo geral (r1=.225*; p=.005). Peso e comprimento correlaciona-se de forma significativa com o desempenho que envolve os domínios de capacidade visuo-construtiva (r1=.150*; p=.042 e r1=.189*; p=.012). Verifica-se que doentes com pior desempenho nas funções executivas apresentam pior perceção de QV no domínio psicológico (r1=.149*; p= .037), e que os que têm afetação ao nível da velocidade de processamento (r1=.147*; p=.041) e no funcionamento cognitivo geral (r1=.164*; p=.023), têm pior perceção de QV no domínio físico. Conclusões: A partir dos resultados obtidos foi possível constatar que, as diferentes variáveis demográficas, clínicas e neonatais influenciam a perceção de qualidade de vida em pacientes com CC. Podemos ainda verificar que pacientes com CC cianótica têm pior desempenho neurocognitivo.
URI
http://hdl.handle.net/20.500.11816/2936
Collections
  • Psicologia da Saúde e Neuropsicologia

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