dc.description.abstract | O relatório que se apresenta tenta espelhar a iniciação na Cirurgia Óssea Regenerativa, traça alguns caminhos relativos a biología óssea, os mecanismos e a sua dinâmica, mais particularmente incidisse no conhecimento dos defeitos ósseos e os tipos de biomateriais que temos disponíveis para a abordagem de uma das condições mais incapacitantes e frequentes no campo da Medicina Dentaria.
Quando o exame clínico pré-cirúrgico revela insuficiente volume ósseo, impedindo a obtenção de resultados funcionais e estéticos aceitáveis, a regeneração torna-se um procedimento possível. Perante a grande diversidade de patologias que geram defeitos ósseos com variações na sua magnitude, localização e estructuras comprometidas, o imperativo nesta terapêutica é avaliar os antecedentes clínicos e imagiológicos completos, estabelecendo assim um correto diagnóstico e plano de tratamento de regeneração óssea.
Felizmente com o avanço na engenharia de tecidos existe um leque de possibilidades para estimular a regeneração, alternativas cujo sucesso reside principalmente em biomateriais utilizados para esta finalidade. A escolha ou combinação dos diferentes biomateriais vai depender da morfologia do defeito ósseo.
A perda óssea é uma condição crónica, progressiva, cumulativa e irreversível sendo que a ROG é atualmente uma das terapias com grande repercussão e êxito no campo biomédico, pois é considerada uma técnica muito eficaz na resolução desta condição que se revela das mais incapacitantes na saúde oral, e através da ROG obtemos um aumento de volume ósseo e diminuição do tempo de cicatrização das feridas ósseas, traduzindo assim uma melhoria na qualidade de vida do paciente.
Envolve, também conhecimentos básicos sob a inovação digital no campo da ROG por meio do Computer-aided Desing and Computer-aided Manufacturing, CAD/CAM no desenho de de blocos ósseos personalizados ao defeito do nosso paciente. Se a cirurgia óssea regenerativa adicionarmos como eixo central a inovação digital, obtemos múltiplos benefícios na abordagem, tempos cirúrgicos, recuperação e melhoria da integração e funcionalidade no paciente. | pt_PT |