A persistência das Lesões Endodônticas após Tratamento Endodôntico
Resumen
O tratamento endodôntico primário é frequentemente bem-sucedido, porém podem ocorrer fracassos, nomeadamente a persistência da lesão periapical. As medidas terapêuticas mais comuns para o retratamento desses dentes são o retratamento não-cirúrgico ortográdo e o tratamento cirúrgico. A seleção entre essas alternativas deve basear-se na avaliação dos respetivos benefícios e riscos.
Objetivos: O objetivo desta revisão sistemática foi determinar os principais fatores do insucesso do tratamento endodôntico e persistência da periodontite apical como também as medidas terapêuticas para solucionar esses insucessos.
Metodologia: A revisão bibliográfica começou com uma pesquisa feita através da base de dados Pubmed, ScienceDirect, ResearchGate e EbscoHost utilizando as palavras-chave, respeitando os critérios de inclusão. Além disso, foram utilizados outros artigos relevantes citados nos artigos.
Discussão: O insucesso do tratamento endodôntico pode ser desencadeado por vários fatores, nomeadamente microbianos, não microbianos, pré-operatórios, intra-operatórios ou pós-operatórios. O clínico para obter um bom diagnóstico, deve cruzar informações clínicas e radiográficas para compreender a lesão e estabelecer um plano de tratamento adequado. O insucesso do tratamento endodôntico pode ser abordado tanto por retratamento não cirúrgico ou cirúrgico ambas com elevadas taxas de sucesso, mas cada um com as suas indicações.
Conclusão: De entre os fatores etiológicos, a infeção intrarradicular é a principal causa da periodontite apical. A medida terapêutica mais utilizada nestes casos é o retratamento endodôntico não cirúrgico, apenas em casos de persistência da lesão periapical será necessária a intervenção cirúrgica.