Reabilitação de Maxilas Atroficas com Implantes Zigomáticos - Revisão da Literatura
Abstract
Implantes são materiais biocompatíveis colocados no ou sobre o maxilar para suportar uma coroa, ponte ou dente artificial, ou para estabilizar um dente danificado, foram introduzidos por Per-Ingvar Branemark na década de 60.
O tratamento com implantes não pode ser realizado em alguns pacientes com a maxila edêntula devido à avançada reabsorção óssea que esta pode apresentar, a seios maxilares extensos, tumores, traumas e defeitos congénitos que não permitem uma ancoragem correta de um implante convencional, pelo que uma das alternativas é a colocação de implantes no osso zigomático (ou osso malar) que é um osso par representado por 3 faces, 2 apófises e 5 bordos. O implante zigomático em vez de ser fixado no osso alveolar é inserido através do palato na região maxilar posterior, através do seio maxilar e no corpo do osso zigomático sem a necessidade de aumento ósseo que é um procedimento invasivo e que pode levar à morbidade do paciente. Estes implantes têm, portanto, muitas vantagens, como o tempo de tratamento reduzido e a menor enfermidade dos pacientes. Desta forma os implantes zigomáticos reduzem as complicações associadas aos procedimentos de enxerto ósseo e simplificam a reabilitação da maxila atrófica e maxilectomia.