As Origens das Discromias Dentárias
Resumo
As dicromias dentárias (dis, distúrbio + cromia, cor) são frequentes e têm diferentes etiologias.
A dentição anterior tem um papel fundamental na função mastigatória, na fonética, na estrutura facial como suporte dos tecidos moles e, de forma relevante, na estética dentária e facial. Quando a discromia afeta os dentes anteriores o impacto estético tem uma expressão significativa.
A prática clínica e vários estudos, revelam que um número significativo de pacientes não está satisfeito com a sua aparência dentária sendo a cor dos dentes uma das primeiras razões para o seu descontentamento. Afigura-se, pois, fundamental que os médicos dentistas percebam a etiologia e os sinais clínicos das discromias dentárias para fazer um bom diagnóstico e optem pelo tratamento mais adequado a cada caso.
Objectivos Esta revisão narrativa tem como objectivo descrever a etiologia, os sinais e sintomas das discromias dentárias.
Material e Métodos Revisão da literatura através das bases de dados PubMed e Reasearchgate.
Conclusão: A cor natural de um dente depende dos diferentes tecidos que o compõem.
Quando a cor dos dentes se afasta da cor de um dente natural, falamos então de discromia dentária.
Exitem muitas etiologias de discromia.
As discromias podem ser intrínsecas que atingem o complexo amelo dentinário e são mais profundas na espessura do esmalte e da dentina.
Por sua vez dentro destas as discromias podem ser de causa genética que acontece antes da erupção dentária, e são devidos a uma mutação de um ou mais genes.
As discromias adquiridas ou pós-erupção do dente, podem ser por ingestão de substâncias como o flúor durante um período inadequado, por uma utilização prolongada de um fármaco ou colutório. Existe também discromia resultante de um trauma que causará sangramento e pigmentação do dente ou uma alteração em uma estrutura interna, como a polpa.