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dc.contributor.authorCunha, Andrea Teixeira da
dc.date.accessioned2013-11-15T13:17:52Z
dc.date.available2013-11-15T13:17:52Z
dc.date.issued2013
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/315
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/315
dc.description.abstractA variabilidade da resposta aos fármacos deve-se, em grande parte, a fatores genéticos. Polimorfismos em genes que codificam enzimas metabolizadoras de xenobióticos, como as enzimas CYP2D6 e CYP2C19 do citocromo P450 (CYP450), e em genes codificantes de proteínas que promovem o seu efluxo, como o gene MDR1, codificante da glicoproteína-P (Pgp), podem afetar a eficácia de um tratamento farmacológico ou a sua toxicidade, determinando assim a variabilidade interindividual na resistência a fármacos. Como tal, e porque os genes que codificam estas proteínas são extremamente polimórficos torna-se necessária uma análise genética e funcional aprofundada. Com o intuito de prever a incidência de algumas variações genéticas na população Portuguesa, procedeu-se ao estudo dos polimorfismos CYP2D6*4 e CYP2C19*17, do CYP450, e C3435T do gene MDR1. Estes polimorfismos foram pesquisados quer por PCR-RFLP quer por High Resolution Melting (HRM) em amostras de DNA genómico extraído de dadores voluntários do Instituto Superior de Ciências da Saúde - Norte. Os resultados obtidos permitiram identificar diferentes genótipos, tendo-se verificado uma frequência de 7,4% para o polimorfismo CYP2C19*17, de 7,7% para o polimorfismo CYP2D6*4 e, por último, de 13,0% para o polimorfismo C3435T. De forma a complementar o estudo populacional, o polimorfismo C3435T do gene MDR1 foi também genotipado em linhas celulares tumorais de adenocarcinoma do intestino, HCT-15, HT29-MTX e Caco-2, com o objetivo de determinar a influência da presença do polimorfismo na funcionalidade da Pgp. Assim, foram realizados ensaios de resistência à doxorrubicina, um fármaco antitumoral substrato da Pgp, que permitissem avaliar uma possível relação entre a presença/ausência dos polimorfismos e diferentes perfis de metabolização. Os resultados obtidos demonstraram que a linha celular HCT-15 de genótipo TT apresentou uma maior resistência ao fármaco do que as restantes linhas de genótipo CT. Foi também observado que a linha HCT-15 apresentava uma maior expressão da Pgp, e que esta era induzida após exposição ao fármaco, o que poderá estar associado à presença do polimorfismo C3435T. Contudo, a existência de um perfil genético e metabólico diferente nas linhas celulares utilizadas impossibilita a determinação do papel específico do polimorfismo C3435T na funcionalidade do gene MDR1 por esta abordagem. Assim, com o intuito de relacionar a presença do polimorfismo com o efluxo da doxorrubicina, efetuou-se a expressão heteróloga do gene MDR1 na presença e na ausência do polimorfismo na estirpe Saccharomyces cerevisiae AD1-8 desprovida dos principais transportadores de fármacos. Os resultados obtidos demonstraram que a proteína apresentava funcionalidade neste sistema heterólogo, demonstrando assim que a levedura S. cerevisiae constitui um bom modelo para estudos funcionais de polimorfismos do gene MDR1 humano.pt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectEnzimas CYP2D6 e CYP2C19pt_PT
dc.subjectCitocromo P450 (CYP450)pt_PT
dc.titleAnálise populacional e funcional dos polimorfismos genéticos CYP2D6*4 e CYP2C19*17 do citocromo P450 e C3435T do gene MDR1pt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
dc.identifier.tid201346664


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