dc.description.abstract | O desenvolvimento radicular dos dentes imaturos cujo complexo pulpo-dentinário necrose, seja devido a cárie, trauma ou anomalias de desenvolvimento é interrompido. Sendo o tradicional tratamento de eleição a apexificação, atualmente, a revitalização endodôntica surge como uma alternativa promissora.
Objetivos: Abordar o tema da revitalização endodôntica em dentes definitivos imaturos, com base nas evidências mais recentes, que permitam entender o conceito e as bases biológicas associadas, abordando essencialmente a componente histofisiológica.
Metodologia: A pesquisa foi efetuada nas bases de dados Pubmed, Ebsco e Scopus utilizando as palavras-chave “regenerative endodontics”, “histology”, “phisiology” e “scaffold”, excluindo artigos de revisão, artigos com amostras pouco significativas, artigos irrelevantes, dentes completamente formados, dentes vitais, dentes avulsionados e artigos que não estejam escritos em inglês.
Resultados: Foram obtidos 928 artigos dos quais 59 foram selecionados para integrar a bibliografia deste trabalho.
Discussão: A endodontia regenerativa baseia-se na substituição do tecido pulpar necrosado por tecido biológico que permita o desenvolvimento radicular e encerramento apical. Este mecanismo é mediado por um conjunto de células e mediadores histoquímicos dos quais podemos destacar as células estaminais pluripotenciais e os fatores de crescimento.
Conclusão: A revitalização tem por objetivo o desenvolvimento da raiz e o aumento da espessura da parede do canal potenciando o encerramento apical, tal é conseguido pelo crescimento de um tecido vital no interior do canal radicular. Não existe consenso relativamente à origem, ao tipo e à composição celular dos tecidos regenerados. A reconstituição do sistema neurovascular após a revitalização fornecerá aos tecidos regenerados células do sistema imunológico, que funcionaram como principal linha do mecanismo de defesa. | pt_PT |