Tratamento endodôntico regenerativo em dentes permanentes imaturos - Fibrina autóloga
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Data
2019Autor
Martins, Ricardo Jorge Ferreira da Silva
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Mostrar registro completoResumo
O trauma e cárie dentária são as duas principais causas de dano pulpar durante a infância. A perda de vitalidade pulpar nestas idades, resulta num dente funcionalmente comprometido, com a raiz curta, paredes de dentina finas e ápex aberto. A terapia atual de apexificação não é eficaz, pois não permite a continua formação da raiz, o que torna o dente propenso à fratura. Com o avanço da ciência e tecnologia na área da endodontia regenerativa, surgiram novos materiais e terapias, como é o caso da fibrina rica em plaquetas e leucócitos que em conjunto com células estaminais, permite restabelecer as funções normais do complexo polpa dentina, e assim permitir a regeneração de tecidos moles e duros.
Objetivos: Apresentar uma revisão narrativa sobre a terapia endodôntica regenerativa de dentes permanentes imaturos sem vitalidade pulpar com a utilização de fibrina rica em plaquetas e leucócitos e entender as suas bases biológicas.
Material e métodos: Para a realização desta revisão sistema foi feita uma pesquisa bibliográfica com recurso à base de dados MEDLINE/PubMed, Scopus e EBSCO, entre 23 de fevereiro de 2019 a 27 de fevereiro de 2019, com a utilização das palavras-chave: “endodontia regenerativa”, “revascularização pulpar”, “revitalização pulpar”, “fibrina rica em plaquetas”, “dente imaturo”, “dente necrosado”, “matrizes”, “revascularização”, “revitalização” em diferentes combinações.
Conclusão: A utilização de fibrina rica em plaquetas mostra-se como uma alternativa viável para a revitalização do complexo polpa dentina em dentes permanentes imaturos sem vitalidade pulpar. São necessários mais estudos histológicos e clínicos a longo prazo, para confirmar os seus resultados e entender melhor os procedimentos endodônticos regenerativos com recurso à utilização de fibrina rica em plaquetas e leucócitos.