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dc.contributor.advisorCarvalho, Áurea Marília Madureira e
dc.contributor.advisorAlonso, Maria Begoña Criado
dc.contributor.advisorCorreia, Pedro Nuno de Oliveira
dc.contributor.authorMoreira, Sara Isabel da Silva
dc.date.accessioned2020-03-10T15:52:26Z
dc.date.available2020-03-10T15:52:26Z
dc.date.issued2019
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/3336
dc.description.abstractA Lofoscopia e a Genética Forense são duas das Ciências Forenses mais importantes, contribuindo frequentemente para a resolução de uma enorme variedade de casos. Este conhecimento específico e direcionado é comumente necessário para analisar impressões digitais ou outros vestígios biológicos a partir dos quais é frequente a extração de DNA, visando sempre a identificação de um indivíduo. Reconhecendo o valor inegável dessas ciências, este trabalho consistiu na avaliação das dificuldades atuais em se conseguir identificações de indivíduos, analisando vestígios biológicos deixados em matrizes difíceis, analisando também a compatibilidade e a complementaridade dessas duas áreas de especialização. Assim, e uma vez que os crimes relacionados com furto e roubos de carros aumentaram consideravelmente em todo o mundo, doze voluntários, simularam a condução de um carro por 15 minutos, duas vezes. Após a condução, os volantes revestidos de pele, do primeiro ato de condução, foram analisados quanto ao DNA (método fenol-clorofórmio, InnoQuant HY-R® Kit, InnoTyper® 21 Kit) e, os volantes revestidos de pele, do segundo ato de condução, foram analisados quanto às marcas lofoscópicas (fumigação de cianoacrilato) e, sequencialmente, foram analisados quanto ao DNA. Previamente, foram construídas bases de dados lofoscópicas e genéticas para que fosse possível a identificação dos condutores de automóveis, por peritos de ambas as especialidades. Apenas através da perícia genética, foi possível identificar dois terços dos condutores, enquanto que a realização da perícia lofoscópica em primeiro lugar, permitiu apenas identificar um terço. A mesma proporção foi obtida ao realizar-se a análise do DNA posteriormente à fumigação do cianoacrilato. Apesar de não inibir os reagentes dos kits, o cianoacrilato levou à redução da quantidade de DNA extraído, tendo-se obtido perfis genéticos com menor qualidade (menos marcadores amplificados), dificultando as possibilidades de obtenção de correspondências entre os perfis genéticos. Apenas metade dos condutores identificados através de perícia lofoscópica foram também identificados através da perícia genética, revelando que nem sempre existe uma correlação direta entre a eficácia de ambas as especialidades. Adicionalmente, o lado esquerdo do volante, tendo mais tempo de contato com a mão, permitiu também a obtenção de maiores quantidades de DNA, maior qualidade dos perfis genéticos e maiores taxas de correspondências entre XIV os mesmos. Além disso, o sexo masculino foi mais frequentemente identificado do que o sexo feminino. Este trabalho, sugere que quando as forças policiais se depararem com este tipo de cenários, os esforços devem ser focados na execução da perícia genética, privilegiando-se o lado esquerdo do volante, no entanto são necessários mais estudos para confirmar os resultados aqui obtidos, os quais poderão contribuir para a definição de protocolos de ação ainda mais adequados para auxiliar o Sistema Judicial.pt_PT
dc.language.isoengpt_PT
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_PT
dc.subjectIdentificação humanapt_PT
dc.subjectImpressões digitais e palmares latentespt_PT
dc.subjectCianoacrilatopt_PT
dc.subjectRetrotransposõespt_PT
dc.subjectInnoQuant® HY-Rpt_PT
dc.subjectInnoTyper® 21pt_PT
dc.titleHuman Traces from Car Inner Surfaces Broadening the Application of Genetic Policingpt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_PT
dc.identifier.tid202454169pt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Ciências e Técnicas Laboratoriais Forensespt_PT


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