Regeneração óssea vertical posterior da mandíbula Regeneração óssea guiada
Abstract
A regeneração óssea guiada na zona posterior da mandíbula, surge como uma opção cirúrgica que viabiliza a reabilitação oral com recurso a implantes dentários em pacientes com mandibulas atróficas. Esta técnica, que recorre ao uso de membranas oclusivas e enxertos de osso particulado, permite, num período de 9 a 12 meses, um ganho de volume ósseo suficiente para a colocação segura de implantes dentários.
O objetivo principal desta revisão de literatura sistemática e integrativa, é identificar quais são as vantagens e desvantagens da regeneração óssea guiada na zona posterior da mandíbula. Quanto ao objetivo secundário, passará por compreender qual o propósito da utilização das membranas no processo de regeneração óssea.
Para este trabalho foi realizada uma pesquisa na base de dados PubMed (via National Library of Medicine). A pesquisa identificou 226 artigos dos quais foram selecionados 32 por possuírem os critérios de inclusão definidos.
Perante os resultados podemos aferir que a técnica de regeneração óssea guiada é a mais previsível e segura. A distração osteogénica é contraindicada pela literatura devido à sua complexidade. O índice de sucesso dos implantes dentários é superior a 90% nas técnicas descritas. A deiscência e exposição da membrana na cavidade oral são as principais desvantagens da regeneração óssea guiada. As membranas de politetrafluoretileno de alta densidade (d-PTFE) devem ser as escolhidas para procedimentos de regeneração óssea vertical.