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dc.contributor.authorCampos, Cátia Miguel Oliveira
dc.date.accessioned2014-12-18T13:58:54Z
dc.date.available2014-12-18T13:58:54Z
dc.date.issued2014
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/348
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/348
dc.description.abstractO intervalo post mortem (PMI) é o período de tempo decorrente entre a ocorrência da morte e o momento em que o corpo é encontrado. A estimativa precisa do PMI é um dos principais focos de investigação em Patologia Forense, uma vez que o conhecimento do PMI é fulcral para a investigação forense. Esta estimativa baseia-se quase exclusivamente na observação de alterações macroscópicas que ocorrem durante a decomposição cadavérica, principalmente nas primeiras horas após a morte. As alterações físicas (e.g. algor mortis e livor mortis) e físico-químicas (rigor mortis) estão inteiramente relacionadas com as alterações bioquímicas, sendo observadas unicamente a olho nu. O processo de autólise começa logo após o término do metabolismo celular e leva à perda da integridade morfológica, física e química do cadáver. Desta forma, estas alterações são úteis para estimar o PMI nas primeiras horas após a morte. As alterações físicas estão relacionadas com a atividade de artrópodes e com a decomposição cadavérica, sendo por isso, mais relevantes em estados post mortem mais tardios. Idealmente, para uma determinação precisa do PMI os investigadores pretendem descobrir parâmetros que se alterem de forma linear ao longo do tempo. Para alcançar este objetivo, vários estudos têm avaliado quantitativamente as alterações bioquímicas ocorridas no organismo após a morte. Assim, vários lípidos, substratos, eletrólitos, enzimas e proteínas têm sido estudados em distintas matrizes biológicas, desde o líquido cefalorraquidiano, ao sangue e mais comummente ao humor vítreo. Estes estudos têm apresentado resultados bastante promissores e expectáveis demonstrando o potencial da análise bioquímica para a determinação precisa do PMI. Este estudo teve como principal objetivo avaliar as alterações post mortem de diferentes parâmetros bioquímicos (e.g. lípidos, substratos, eletrólitos, enzimas e proteínas) no sangue humano. Recolheu-se amostras de sangue humano de 14 dadores voluntários que foram submetidas a um decréscimo da temperatura (de 37 a 21 °C), que mimetiza o declínio da temperatura do corpo após a morte. As alterações cinéticas de 35 parâmetros bioquímicos foram avaliadas nas amostras de sangue humano para cada ponto de tempo definido, durante um período de 10 dias. Foi necessário estabelecer um critério de decisão na análise dos dados para se verificar os parâmetros mais relevantes para serem usados futuramente na estimativa do PMI. Assim, os nossos critérios de seleção tiveram como objetivo avaliar o grau de variabilidade de cada parâmetro e de que forma estes se correlacionam com PMI. No geral, o nosso estudo permitiu a identificação de parâmetros relevantes com potencial para a estimativa precisa PMI. Assim, o sódio, o cálcio, o potássio, a transferrina e a ferritina podem desempenhar um papel importante na estimativa do PMI. Este estudo pode proporcionar um novo paradigma para a estimativa do PMI tornando-se num procedimento complementar às metodologias já utilizadas. Os dados obtidos serão utilizados para desenvolver um modelo matemático com valor preditivo de modo a estimar o PMI. Estudos confirmatórios serão realizados em amostraspt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectIntervalo post mortem (PMI)pt_PT
dc.subjectAlterações bioquímicaspt_PT
dc.subjectLípidospt_PT
dc.subjectSubstratospt_PT
dc.subjectEletrólitospt_PT
dc.subjectEnzimaspt_PT
dc.subjectProteínaspt_PT
dc.subjectEstimativa PMIpt_PT
dc.titleEstimating the post mortem interval by clinical chemistrypt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
dc.identifier.tid201635879


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