Uso terapêutico de células estaminais derivadas polpa da dentária na regeneração dentária
Résumé
É sabido que as células estaminais são células indiferenciadas e têm capacidade de autorrenovação, podendo-se transformar em diferentes tipos celulares. A polpa dentária tanto de dentes permanentes como decíduos são ricos em células estaminais do tipo mesenquimatoso.
O principal objetivo deste estudo foi determinar através da comparação entre 2 tecidos (pulpar e periodontal) qual possuía maior potencialidade regenerativa após a implantação de células estaminais derivadas da polpa dentária.
Compararam-se os resultados dos estudos existentes entre estes 2 tipos de tecidos, procurando saber qual possuía maior viabilidade e maior taxa de proliferação celular, oferecendo assim melhores resultados em termos de aplicabilidade clínica em combinação com diferentes matrizes e fatores de crescimento.
A pesquisa literária foi realizada através das bases de dados eletrónica PUBMED, com limite temporal de 10 anos. Foram identificados 29 artigos dos quais 6 estudos abordavam a regeneração de tecidos periodontais e 6 abordavam a regeneração de tecidos pulpares, sendo que à exceção de um estudo para a regeneração periodontal que foi inconclusivo, todos os restantes apresentaram resultados positivos.
Esta revisão permitiu ver que as regenerações dos tecidos dentários analisados são bastante viáveis embora o tecido pulpar pareça dar uma maior resposta regenerativa em relação ao tecido periodontal aquando da aplicação de células estaminais derivadas da polpa dentária. Mais estudos precisam ser realizados para corroborar esta ideia e com amostras de indivíduos maiores. O futuro passará certamente em usar estas células como tratamento terapêutico.