Avaliação da Gestão de Conflitos e da Raiva em Vítimas de Violência Doméstica
Abstract
Nos últimos tempos, a esperança de vida dos pacientes com cardiopatia congénita (CC) tem vindo a aumentar substancialmente, conduzindo a que 90% das crianças com CC sobrevivam agora até à idade adulta. É estimado que 1 em cada 10 adultos com CC completará 60 anos de idade ou mais até ao ano 2030. Assim sendo, o foco de investigação passou da ressalva da longevidade para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Tendo em vista uma compreensão abrangente de resultados e de expectativas dos pacientes, o presente estudo teve como objetivo a exploração e relação de variáveis clínicas e variáveis explicativas tais como: qualidade de vida, estigma, identidade da doença e apoio social. Métodos: As variáveis mencionadas foram avaliadas numa amostra de 45 pacientes com CC, com idades que variaram entre os 19 e os 72 anos (M = 34.35; DP = 10.61) sendo 24 do género masculino e 21 do género feminino, através da Escala linear analógica da qualidade de vida (LAS), Escala modificada do estigma da doença crónica (CISS-CHD), Questionário de Identidade da doença (IIQ) e Escala multidimensional de apoio social percecionado (MSPSS). Foram ainda recolhidos dados demográficos e clínicos. Resultados: Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa entre a qualidade de vida e o suporte social total (r (40) = .57, p = .00) e o suporte social proveniente dos amigos (r (41) = .68, p =< .001). Foi aferida uma correlação positiva e significativa entre as limitações causadas pela malformação cárdica e o envolvimento (subescala da CISS-CHD) (r (43) = .48, p = .001). Discussão: Os resultados sugerem que a qualidade de vida aumenta quando aumenta o suporte social (total) e a subescala suporte social percebido proveniente dos amigos. Quando os pacientes com CC experienciam mais limitações mais envolvidos se sentem com a sua doença.