La relación de la torsión femoral, torsión tibial y FPI en la 1ª posición de ballet en niñas que practican ballet clásico
Abstract
A elaboração deste relatório encerra o estágio profissionalizante do Mestrado em Podiatria Infantil, ministrado pela ESSVA. O estágio decorreu ao abrigo do programa ERASMUS no Hospital Podológico da Universidade de Barcelona e nas instalações da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave. O objetivo principal deste trabalho foi apresentar as atividades e vivencias que decorreram neste período e ainda demonstrar a aquisição de novos conhecimentos adquiridos.
Numa parte deste trabalho descrevemos as práticas clínicas realizadas no Hospital Podiátrico da Universidade de Barcelona (HPUB). Seguindo um protocolo de avaliação em Podiatria Infantil, observamos um total de 97 pacientes, 49 do género feminino, com uma mediana de 9 anos. A patologia mais frequente foi a pé chato flexível. Os tratamentos realizados na maioria dos casos foram suportes plantares.
Numa outra parte, o objetivo do estudo foi estudar a relação do turnout com rotações dos membros inferiores e pose de pé de balé. A turnout é a principal pose de balé, caracterizada pela rotação externa máxima do membro inferior. Várias articulações, quadril, joelho, tornozelo e pé estão envolvidos. Existem numerosos estudos de rotação externa do quadril em dançarinos, mas pouco se sabe sobre a influência do padrão torcional dos membros inferiores e da postura do pé na turnout. O objetivo deste estudo é analisar a torção femoral, torção tibial e o Índice de Postura do Pé e avaliar sua influência na participação.
As análises de correlação não mostram influência da torção femoral no turnout, mas são obtidos valores mais altos de retroversão femoral nos dançarinos explorados, o que os ajuda a não usar tantas estratégias compensatórias ao realizar o turnout e, portanto, têm uma menor probabilidade de se machucar. São obtidas a relação da torção tibial externa com a afluência e uma relação negativa do Índice de Postura do Pé.
Esses achados sugerem que o padrão torcional do membro inferior e a postura do pé exercem influência moderada sobre a turnout. De qualquer forma, estudos futuros devem analisar melhor a postura do pé durante a prática de balé.