Higiene na reabilitação de híbridas sobre implantes
Abstract
A motivação, educação e adesão do paciente para uma boa higiene oral são fundamentais. A sua ausência quando associada a próteses híbridas pode arruinar o tratamento originando o desenvolvimento de doenças periodontais e perda dos implantes.
O objetivo deste estudo, visa analisar os protocolos de higiene em reabilitações protéticas híbridas e compreender os fatores de risco e as dificuldades de higiene em ambiente doméstico e na clínica, e verificar quais os fatores de risco que podem estar associados á idade e ao género.
Foram pesquisados na PUBMED artigos com estudos "in-vivo" publicados nos últimos 10 anos com as seguintes palavras-chave: Higiene oral; prótese; implantes; híbridas; fatores de risco. Foram identificados 158 artigos, dos quais 19 foram considerados relevantes e forneceram dados importantes acerca da relação entre a boa higiene oral e o efeito no sucesso das próteses híbridas.
A maioria dos estudos demostraram que os indivíduos com uma deficiente higiene oral tinham maior predisposição para desenvolver doenças periodontais; A complicação mais frequente na colocação de prótese híbrida implanto-suportada é a mucosite peri-implantar, associada principalmente à dificuldade de realizar a higiene oral.
A presença de gengivite ou periodontite é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de peri-implantite e, portanto, para o insucesso dos tratamentos com implantes dentários. Depois de finalizada a intervenção, os cuidados adequados e corretos com a saúde oral são imprescindíveis para o sucesso do tratamento. Existem outros fatores de risco que favorecem a doença periodontal tais como o tabagismo, a diabetes e a idade.