Técnicas regenerativas para os aumentos ósseos verticais e horizontais Em atrofias mandibulares nos setores posteriores
Abstract
Objetivo: o objetivo desta revisão sistemática integrativa é analisar e comparar as diferentes técnicas regenerativas mais utilizadas e documentadas na literatura, a fim de identificar aquelas que podem ser aplicadas nas atrofias mandibulares com maior previsibilidade e eficácia em longo prazo. Para isso, diferentes parâmetros foram avaliados:ISR (taxa de sobrevivência implantar), SSR (taxa de sucesso implantar), quantidade de aumento ósseo vertical e horizontal ao longo do tempo, quantidade de reabsorção ossea perimplantar e do enxerto.
Materiais e métodos: Pesquisa Bibliográfica realizada principalmente na base de dados Pubmed, resultado um total de 375 artigos. Após a leitura dos títulos e do “abstract”, foram selecionados 100, sendo 15 duplicados. Dos 85 restantes, apenas 22 corresponderam aos critérios de inclusão e exclusão definidos.
Resultados: em relação ao índice de sobrevivência e sucesso do implante "ISR; SSR", todas as técnicas analisadas apresentaram valores acima de 85% com seguimento de 5 a 74 meses. A quantidade de aumento ósseo previsível a longo prazo foi em torno de 5 mm para o aumento vertical e 4 mm para o aumento horizontal, sem diferenças estatisticamente significativas entre as técnicas analisadas. A quantidade de reabsorção óssea vertical e horizontal variou muito dependendo do posicionamento do enxerto, da técnica utilizada e das variáveis individuais.
Conclusões: Os procedimentos de aumento ósseo vertical e horizontal geralmente apresentam uma taxa significativa de complicações; diferenciar quais técnicas têm maior previsibilidade é complicado e o sucesso do procedimento depende muito da habilidade do operador.