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dc.contributor.authorRodrigues, Filipa Daniela Vieira
dc.date.accessioned2016-01-22T09:41:08Z
dc.date.available2016-01-22T09:41:08Z
dc.date.issued2015
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/379
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/379
dc.description.abstractCaracterizar a população de adolescentes e jovens adultos com Cardiopatias Congénitas (CC) ao nível do ajustamento psicossocial e morbilidade psiquiátrica. Procedimento: Participaram neste estudo 266 doentes com CC, 148 do sexo masculino e 118 do sexo feminino, com idades entre os 12 e os 30 anos (média = 17,04 ±2,746). Foram recolhidos os dados clínicos mais relevantes e foi aplicado um conjunto de instrumentos num único momento temporal, constituído por uma entrevista semiestruturada, um questionário da personalidade (NEO-FFI), uma entrevista psiquiátrica estandardizada, SADS-L para traçar um diagnóstico clínico de perturbações psiquiátricas e questionários para avaliar o ajustamento psicossocial na forma de auto-relato (YSR, ASR) e relato dos cuidadores (CBCL, ABCL). Resultados: Encontramos uma prevalência de 15.3% de psicopatologia nos participantes do nosso estudo (18.5% nas mulheres). As doentes de género feminino demonstraram maior tendência a apresentar isolamento (u=5705.500; p=0.024), mais sentimentos de ansiedade e depressão (u=5845.00; p=0.08), mais internalização (u=5140.500; p=0.001). Os doentes que foram submetidos a intervenções cirúrgicas denotaram uma cotação mais alta na escala de externalização (u=5193.500; p=0.050), e os que tiveram duas ou mais cirurgias, por seu lado, apresentaram maior comportamento delinquente (u=2260.000; p=0.003). Neste estudo, através das correlações entre o ajustamento psicossocial e a personalidade, apurou-se que o traço Neuroticismo revelou maior isolamento (rs 0.276; p 0.001), mais ansiedade/depressão (rs 0.214; p 0.011) e maior internalização (rs 0.275; p 0.001). o traço Extroversão denotou mais ansiedade/depressão (rs 0.320; p <0.001), mais problemas de atenção (rs 0.263; p 0.002), de comportamento agressivo (rs 0.319; p <0.001) e internalização (rs 0.250; p 0.003). Em relação ao traço Responsabilidade este apresenta maior ansiedade/depressão (rs 0.236; p 0.005), alterações do pensamento (rs 0.232; p 0.006) e comportamento agressivo (rs 0.276; p 0.001). Em relação aos preditores de risco do ajustamento psicossocial (auto relato) verificou-se que o traço de personalidade Amabilidade (p <0.001), ser do género feminino (p 0.002) e ter competência física limitada (p 0.043) prediz pior ajustamento psicossocial ao nível da internalização e a Idade (p 0.005) e desempenho escolar insatisfatório (p 0.014) ao nível da externalização. Neste estudo, verificamos que 107 doentes tinham reprovado pelo menos uma vez durante o seu percurso escolar e que 130 não reprovaram nenhuma vez, sendo a média de reprovações é de 1.52 (±0.78). Conclusão: Ser do género feminino, doentes com internamentos e com mais de duas cirurgias, ter uma personalidade com o traço Neuroticismo, Extroversão e Responsabilidade apresenta pior ajustamento psicossocial. O género feminino mostra-se mais propício para ter uma doença psiquiátrica. Palavras-chave: Cardiopatias Congénitas; ajustamento psicossocial, morbilidade psiquiátrica.pt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectCardiopatias congénitaspt_PT
dc.subjectAjustamento psicossocialpt_PT
dc.subjectMorbilidade psiquiátricapt_PT
dc.titleAjustamento psicossocial e morbilidade psiquiátrica em adolescentes e jovens adultos com cardiopatias congénitaspt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis


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