Bioefeitos da fotobiomodulação no movimento dentário ortodôntico em modelos animais Revisão Sistemática
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Data
2022Autor
Basset, Priscilla Claudine Mauricette Reine Isabelle
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Introdução: A procura de tratamentos ortodônticos eficazes e de curta duração levou ao desenvolvimento de técnicas de aceleração do movimento dentário ortodôntico, sendo a fotobiomodulação uma das abordagens mais promissoras graças à sua eficiência e ao facto de ser uma técnica não-invasiva.
Objetivo: Este trabalho visa estabelecer o estado da arte da utilização da fotobiomodulação para aumentar a velocidade do movimento ortodôntico em modelos animais, destacando os seus bioefeitos e os melhores parâmetros de estimulação.
Métodos: Esta revisão foi conduzida de acordo com as indicações PRISMA. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, Scopus e Cochrane, a partir da qual foram selecionados 21 artigos.
Resultados: A fotobiomodulação permite uma diminuição do tempo de tratamento ortodôntico em animais. A partir do um aumento da síntese de ATP decorrem a melhoria da função celular, aceleração da regeneração e cicatrização tecidual. De facto, a fotobiomodulação estimula a remodelação óssea, induzindo a proliferação de osteoblastos (aposição óssea) no lado da tensão e de osteoclastos (reabsorção óssea) no lado da pressão.
Conclusão: A fotobiomodulação, ao permitir estimular a resposta biológica do tecido irradiado, intensifica e acelera a remodelação óssea, acelerando assim o movimento dentário ortodôntico. Os parâmetros ideais para este fim parecem ser: comprimento de onda de 650 a 980 nm; (2) potência de saída de 40 mW até 100 mW; (3) densidade de energia entre 4 até 54 J/cm2; (4) tempo de irradiação entre 3 e 9 min; (5) número mínimo de sete sessões aplicadas diariamente.