Técnicas de Preservação Alveolar
Abstract
Introdução: o processo alveolar desenvolve-se com a erupção dos dentes, portanto é um tecido que depende diretamente deles. Quando há perda de um dente, ocorrem alterações dimensionais que afetam os tecidos duros e moles e que, em regra, vão causar defeitos na crista alveolar. Como solução para esses problemas de reabsorção óssea e para obter uma melhora nos resultados estéticos e funcionais, são realizadas diferentes técnicas de preservação de alvéolos com o uso de enxertos.
Objetivos: determinar qual é o material de eleição nos diferentes enxertos ósseos usados como método de preservação alveolar. O objetivo secundário é determinar se os métodos de barreira auxiliam ou não no processo regenerativo.
Materiais e Métodos: diferentes fontes bibliográficas foram utilizadas para a busca dos artigos publicados nos últimos 10 anos relativa as “Técnicas de Preservação Alveolar”
Resultados: um total de 2349 artigos foram encontrados e, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, concluiu-se que 23 desses artigos eram relevantes para este trabalho.
Discussão: foram comparados os distintos tratamentos possíveis para a melhor preservação de cristas alveolares na zona de dentes extraídos tanto anteriores como posteriores. Para isso são utilizados vários tipos de enxertos ósseos: autoenxertos, aloenxertos e xenoenxertos com combinação ou não de membranas e/ou enxerto de tecido conjuntivo.
Conclusão: O osso autólogo é o “Gold Standard” da regeneração. Em relação ao restante dos materiais disponíveis, o xenoenxerto bovino seria a próxima melhor opção regenerativa disponível. O uso de tecido mole como método de barreira é sempre uma boa opção para preservação alveolar.