Lateralização do nervo alveolar inferior para reabilitação em pacientes com mandibula atrófica
Abstract
Introdução: Na reabilitação oral, a atrofia mandibular apresenta um grande desafio para a osteointegração de implantes, existindo diversas técnicas para o tratamento da mesma, sendo uma a lateralização do nervo alveolar inferior.
Objetivo: avaliar a taxa de sucesso, sobrevivência de implantes e complicações pós-cirúrgicas da técnica de lateralização do nervo alveolar inferior.
Materiais e métodos: Pesquisas bibliográficas realizadas na base de dado PubMed com a utilização de combinações das palavras-chave: “atrophy jaw”, “lateralization”, “transposition”, “mobilization”, “mandibular nerve”, “inferior alveolar nerve” e “paresthesia”.
Resultados: Os estudos selecionados mostraram que na maioria dos casos existe distúrbios neurossensoriais, sendo que a maioria dos casos distúrbios transitórios, retornando à normalidade após um período diferenciado de meses, sendo raro o caso de paralisia. A taxa de sobrevivência de implantes é elevada, estando entre 93,8% a 100%. A complicação mais descrita é a fratura mandibular, sendo também a mais rara. Nos estudos escolhidos, ocorreu fratura mandibular, tendo sido tratadas posteriormente.
Conclusão: É necessário a realização de um diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado para a escolha apropriada de tratamento a efetuar. Introduction: In oral rehabilitation, mandibular atrophy presents a major challenge for implant osseointegration, and there are several techniques to treat it, one of which is lateralization of the inferior alveolar nerve.
Objective: evaluate the success rate, implant survival and post-surgical complications of the inferior alveolar nerve lateralization technique.
Materials and methods: Literature searches were performed on the PubMed data base using combinations of the keywords: "atrophy jaw", "lateralization", "transposition", "mobilization", "mandibular nerve", "inferior alveolar nerve", and "paresthesia".
Results: The selected studies showed that in most cases there are neurosensory disturbances, and most cases are transient disturbances, returning to normality after a differentiated period of months, and the case of paralysis is rare. The implant survival rate is high, ranging from 93.8% to 100%. The most commonly reported complication is mandibular fracture, which is also the rarest. In the selected studies, mandibular fracture occurred, and were subsequently treated.
Conclusion: A correct diagnosis and an adequate treatment plan are necessary for the appropriate choice of treatment to be made.