Surface analysis and roughness of fiber-reinforced composite posts after grit blasting and laser treatment: an integrative review

Abstract

Introduction: Fiber-reinforced posts (FRPs) offer favorable mechanical and physical properties in endodontically-treated teeth with considerable loss of hard tissue. A frequent drawback of FRPs is debonding, as studies report. However, it can be countered with pretreatments aimed at exposing the reinforcement fibers through the removal of superficial resin matrix; which improves mechanical attachment, and allows silanization thus improving chemical adhesion. Objective: Evaluating and analyzing the microscopic surface of fiber-reinforced composite posts, regarding roughness, after laser irradiation and grit-blasting. Methods: An electronic keyword-based search was performed on the PubMed database. Articles published in the last 10 years in English language and with full-text available were the inclusion criteria used. Results: All 15 selected articles are in vitro which analyzed topography and superficial morphology. Four of them present quantitative roughness measurement data. Seven articles qualitatively analyzed the topographical and morphological characteristics found on post surfaces; while 4 articles showed both, quantitative and qualitative data. The FRP under surface modification, by grit-blasting, resulted in: a) a statistically significant increase of surface roughness, b) removed and abraded the epoxy resin matrix, and c) fractured fiber in some areas; laser treatments produce the same effect compared with their control groups. Conclusion: The results of this study indicate that there is a significative difference in roughness values observed on the surface of posts treated with grit-blasting compared with laser irradiation; this could be attributed to the post composition, size, particle types, parameters on grit-blasting, and also different types and parameters on laser irradiation. Some of these parameters, beyond benefiting the post-cement attachment, could also compromise the structure of the post.

Introdução: Os espigões reforçados com fibra (PRF) oferecem propriedades mecânicas e físicas favoráveis em dentes tratados endodonticamente com perda considerável de tecido duro. Uma desvantagem frequente dos PRFs é a descolagem, como relatam os estudos. No entanto, pode ser combatido com pré-tratamentos que visam expor as fibras de reforço através da remoção da matriz resinosa superficial; que melhora a fixação mecânica e permite a silanização melhorando a adesão química. Objetivo: Avaliar e analisar a superfície microscópica de espigões de resina reforçado com fibra, quanto à rugosidade, após irradiação a laser e jateamento. Métodos: Uma busca eletrônica baseada em palavras-chave foi realizada na base de dados PubMed. Artigos publicados nos últimos 10 anos em língua inglesa e com texto completo disponível foram os critérios de inclusão utilizados. Resultados: Todos os 15 artigos selecionados são in vitro que analisaram topografia e morfologia superficial. Quatro deles apresentam dados quantitativos de medição de rugosidade. Sete artigos analisaram qualitativamente as características topográficas e morfológicas encontradas nas superfícies dos espigões; enquanto 4 artigos apresentaram dados quantitativos e qualitativos. O PRF sob modificação de superfície, por jateamento, resultou em: a) aumento estatisticamente significativo da rugosidade superficial, b) remoção e abrasão da matriz de resina epóxi, e c) fibra fraturada em algumas áreas; tratamentos a laser produzem o mesmo efeito em comparação com seus grupos de controle. Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que há diferença significativa nos valores de rugosidade observados na superfície dos espigões tratados com jateamento em comparação com a irradiação a laser; isso pode ser atribuído à composição do espigão, tamanho, tipos de partículas, parâmetros em GB e também diferentes tipos e parâmetros de irradiação a laser. Alguns desses parâmetros, além de beneficiar a fixação do pino-cimento, também podem comprometer a estrutura do espigão.