Evaluation of RFA in single implants placed with traditional osteotomy versus osseodensification:A case study in the area of implantology
Abstract
Introdução: A osteointegração consiste num fenómeno do qual resulta a conexão funcional e estrutural direta entre o implante e o osso e é considerado um pré-requisito para a colocação do implante em carga. Mais recentemente, foi introduzida uma nova técnica para aumentar a densidade do local da osteotomia, conhecida como osseodensificação (OD). Vários estudos apontam que a OD apresenta uma taxa de estabilidade do implante consistentemente superior, após 4 e 6 meses da colocação do implante, em comparação com a perfuração tradicional.
Objetivo: Comparar o efeito da osseodensificação na estabilidade inicial e na osteointegração precoce de implantes dentários, comparativamente às técnicas convencionais de osteotomia quanto ao RFA, usando valores de referência de ISQ e verificando se existem diferenças significativas entre as duas técnicas.
Material e Métodos: Este estudo ocorreu na Clínica CESPU, onde se utilizaram duas técnicas: osteotomia tradicional com equipamento Straumann® e osseodensificação com equipamento Versah®. O dispositivo Osstell® mediu os valores de ISQ. O estudo incluiu 11 pacientes com idades entre 20 e 69 anos, com 19 implantes, e as avaliações foram feitas em dois momentos: T1 (dia da cirurgia) e T2 (quatro meses após a cirurgia).
Resultados: Ausência de diferenças significativas entre as duas técnicas e na maioria dos fatores, falha em rejeitar a H0.
Discussão: Foram efetuados vários testes estatísticos, nomeadamente o T-Test e a ANOVA para determinar se existiam diferenças significativas entre as duas técnicas e alguns dos fatores, mas tal não se verificou.
Conclusões: Em suma, verificou-se que a osseodensificação se apresenta como uma técnica com várias vantagens a nível do procedimento e protocolo tais como permitir uma irrigação adequada, visualização adequada da expansão e preparação da osteotomia, e a liberdade para luxar a broca Densah®. Em termos do valor de RFA, medido relativamente ao nível de ISQ, neste estudo, não foi possível concluir que existem diferenças estatisticamente significativas entre ambas as técnicas. Introduction: Osteointegration is a phenomenon that results in the direct functional and structural connection between the implant and the bone, and it is considered a prerequisite for loading the implant. More recently, a new technique has been introduced to increase the density of the osteotomy site, known as osseodensification (OD). Several studies have indicated that OD consistently presents a higher implant stability rate, 4 to 6 months after implant placement, compared to traditional drilling.
Objective: To compare the effect of osseodensification on initial stability and early osteointegration of dental implants, in comparison to conventional osteotomy techniques, using Resonance Frequency Analysis (RFA) values as reference, measured by the Implant Stability Quotient (ISQ), and to verify if there are significant differences between the two techniques.
Materials and Methods: This study took place at the CESPU Clinic, where two techniques were employed: traditional osteotomy with Straumann® equipment and osseodensification with Versah® equipment. The Osstell® device measured ISQ values. The study included 11 patients aged 26-69, with 19 implants, and assessments were conducted at two time points: T1 (day of surgery) and T2 (four months after surgery).
Results: No significant differences were found between the two techniques and most of the factors, leading to the failure to reject H0 (null hypothesis).
Discussion: Several statistical tests, including T-Test and ANOVA, were performed to determine if there were significant differences between the two techniques and some of the factors, but this was not the case.
Conclusions: In summary, it was observed that osseodensification presents several advantages in terms of the procedure and protocol, such as allowing adequate irrigation, proper visualization of expansion and preparation of the osteotomy, and the freedom to luxate the Densah® drill. As for the RFA value, measured by the ISQ level, this study was not able to conclude that there are statistically significant differences between both techniques.