PREDICTABILITY OF THE MAXILLARY CANINE INCLUSION TWO AND THREE DIMENSIONAL EVALUATION: A SYSTEMATIC REVIEW
Abstract
Introdução: A prevenção da inclusão do canino maxilar (IMC) apresenta grande importância clínica podendo ditar um tratamento intercetivo precoce, reduzindo a inclusão e favorecendo a erupção. Exames clínico e radiográfico são imprescindíveis no diagnóstico.
Objetivos: Identificar os principais preditores descritos na literatura, nas ortopantomografias (OPGs) e tomografia computorizada de feixe cônico (CBCT) para o diagnóstico precoce do IMC e comparar a fiabilidade destes.
Materiais e métodos: Utilizou-se a metodologia PRISMA realizando-se uma pesquisa bibliográfica na PubMed com critérios de inclusão e exclusão, restringindo o tempo de 2012-2022. Selecionaram-se 16 artigos dos 204 encontrados da temática. Adicionaram-se mais 2 por pesquisa manual.
Resultados: Na OPG os preditores são: ângulo alfa (canino maxilar longo eixo (MC)-linha interincisiva), distância d1 (MC cúspide-plano oclusal) e os cinco setores da localização da sua coroa. Nos preditores do CBCT o incisivo lateral adjacente ao IMC por palatino (PIMC) é menor e menos volumoso. IMC encontra-se normalmente mais horizontalizado, mesializado e apical comparado ao contra-lateral.
Discussão: A OPG através dos setores da coroa e ápex do IMC pode prever a impactação e determinar a sua posição vestíbulo-palatina no CBCT.
Na maxila a altura do osso alveolar, área intermolar palatina e largura do arco 2 mm acima da crista alveolar são menores nos PIMCs. Estes não apresentam déficit transversal da maxila, ao contrário dos IMCs por vestibular.
Conclusão: O CBCT é o exame mais preciso para localizar IMC, sendo necessário e apropriado em casos de inclusão complexos. Introduction: The prevention of the impacted maxillary canine (IMC) is of great clinical importance and may dictate early interceptive treatment, reducing impaction and favoring eruption. Clinical and radiographic examinations are essential for diagnosis.
Objectives: Identify the main predictors described in the literature, in orthopantomographies (OPGs) and cone-beam computed tomography (CBCT) for the early diagnosis of IMC and compare their reliability.
Materials and methods: PRISMA methodology was used by performing a literature search on PubMed with inclusion and exclusion criteria, restricting the time from 2012-2022. Sixteen articles were selected from the 204 found on the subject. Two more were added by manual search.
Results: In OPG the predictors are: alpha angle (long axis of maxillary canine (MC)-interincisor line), distance d1 (MC cusp-occlusal plane) and the five sectors of its crown location. In the CBCT predictors the lateral incisor adjacent to the palatal IMC (PIMC) is smaller and less voluminous. IMC is usually more horizontalized, mesialized and apical compared to the contralateral.
Discussion: OPG through the crown and apex sectors of IMC can predict impaction and determine its vestibulo-palatal position on CBCT.
In the maxilla the alveolar bone height, palatal intermolar area and arch width 2 mm above the alveolar crest are smaller in PIMCs. PIMCs do not present transverse deficit of the maxilla, while the vestibular IMCs present.
Conclusion: CBCT is the most accurate exam to locate IMC. It is necessary and appropriate in complex inclusion cases.