Osseodensification vs Conventional Dental Implant Placement Technique: A Cone Beam Computed Tomography Study
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Data
2024Autor
Costa, José Adriano Ferreira Gomes da
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A taxa de sucesso e sobrevivência a longo prazo dos implantes dentários dependem do processo de osseointegração, que é fortemente influenciado pela densidade óssea e pela estabilidade primária. A osseodensificação é uma técnica não subtrativa que utiliza brocas especialmente concebidas para aumentar a densidade óssea durante a preparação da osteotomia, permitindo que o osso seja preservado e condensado através da compactação do autoenxerto, aumentando a densidade óssea à volta dos implantes e melhorando a estabilidade primária. O objetivo deste estudo foi comparar o protocolo de osseodensificação com o protocolo de osteotomia convencional e analisar se existem diferenças na densidade óssea. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados: MEDLINE/Pubmed (via National Library of Medicine) e ScienceDirect (Elsevier). Foram utilizados os termos: “osseodensificação” OR “tomografia computorizada de feixe cónico” AND “densidade óssea” OR “cbct” AND “densidade óssea” OR “implante dentário” AND “expansão óssea” OR “implante dentário” AND “osteotomia” AND “densidade óssea” sendo encontrados 1469 estudos na Pubmed e 42 na ScienceDirect. Foram definidas as variáveis do estudo, nomeadamente, técnica de osseodensificação, técnica de osteotomia convencional, densidade óssea, sexo, zona de colocação, dimensões do implante e estabilidade do implante. Foram definidos os critérios de elegibilidade e exclusão. Foi desenvolvido um protocolo cirúrgico passo-a-passo. O cirurgião e o radiologista foram submetidos a uma calibração intra-examinador. Foram selecionados 15 pacientes de acordo com os critérios de elegibilidade e foram colocados um total de 41 implantes, 20 implantes por osteotomia convencional e 21 por osseodensificação. Foi efetuada uma tomografia computorizada de feixe cónico no período de um ano após a reabilitação protética para estimar a densidade óssea. Os dados foram recolhidos, registados e na análise da associação das variáveis foram aplicados testes não paramétricos. Verificou-se que existiram diferenças estatisticamente significativas (p=0,028) nos valores de densidade óssea (DV), tendo sido obtidos valores mais elevados com a técnica de osseodensificação, valores de densidade mediana de 1020 DV, e valores de densidade mediana de 732 DV, na osteotomia convencional. Por outro lado, não foram encontradas diferenças estatísticas na correlação da densidade óssea em ambas as técnicas com o sexo, estabilidade do implante, dimensões do implante e área de afetação. Dentro das limitações deste estudo, verificou-se que a densidade óssea radiográfica apical ao implante aumenta significativamente com a osseodensificação no período de um ano. The success rate and long-term survival of dental implants is dependent on the osseointegration process which is greatly influenced by bone density and primary stability.
Osseodensification is a non-extraction technique using specially designed drills to increase bone density while extending an osteotomy, allowing bone to be preserved and condensed by compacting autograft during osteotomy preparation, increasing bone density around implants and improving mechanical stability. The aim of this study was to compare osseodensification and conventional drilling protocol analyze whether there are differences in bone density. A search was carried out using electronic databases MEDLINE/Pubmed (via National Library of Medicine) and ScienceDirect (Elsevier). The following terms were used: “osseodensification” OR “cone beam computed tomography” AND “bone density” OR “cbct” AND “bone density” OR “dental implant” AND “bone expansion” OR “dental implant” AND “osteotomy” AND “bone density” yielding 1469 studies on Pubmed and 42 on ScienceDirect. Study variables were defined, namely, osseodensification technique, conventional osteotomy technique, bone density, sex, area of location, implant dimensions, and implant stability. Eligibility and exclusion criteria were defined. A step-by-step surgical protocol was developed. The surgeon and radiologist underwent intra-examiner calibration. A total of 15 patients were selected according to the eligibility criteria and a total of 41 implants were inserted, 20 implants by conventional osteotomy and 21 by osseodensification. A cone beam computed tomography was performed one year after prosthetic rehabilitation to estimate bone density. Data were collected, recorded and in the analysis of the association of variables, non-parametric tests were applied. It was found that there were significant statistical differences (p=0.028) in the bone density values (DV), with higher values being obtained with the osseodensification technique, median density values of 1020, and median density values of 732, in the conventional osteotomy. On the otherhand, no statistical differences were found in correlation to bone density in both techniques with sex, implant stability, implant dimensions, and area of allocation. Within the limitations of this study, it was found that radiographic bone density apical to the implant is significantly increased with osseodensification over a period of one year.