Reabilitação sobre implante unitário: cimentada vs aparafusada: Revisão Sistemática Integrativa
Abstract
Introdução: A reabilitação oral com implantes é uma das principais opções para o tratamento de dentes perdidos devido à sua durabilidade, estética e conforto. Saber optar entre coroas aparafusadas ou cimentadas é crucial, considerando factores como indicações específicas, facilidade de manutenção e complicações associadas.
Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa com a utilização das palavras-chave e sua associação: “Dental Prosthesis, Implant-Supported”, “Dental implant”, ”Fixed dental prostheses”, “Dental Prosthesis Retention”, “Screw retained”, “Cement retained”, na base de dados PubMed e ResearchGate, seguindo os critérios de inclusão e exclusão previamente definidos.
Resultados: Foram analisados artigos escritos em inglês e publicados num período de 10 anos (2014 - 2024). A pesquisa bibliográfica identificou um total de 508 artigos, dos quais 21 artigos foram considerados relevantes para este estudo.
Discussão: As coroas aparafusadas apresentaram menor incidência de complicações biológicas, como sangramento à sondagem e placa bacteriana. No entanto, apresentam desafios mecânicos, como : fratura e desaparafusamento do pilar. As coroas cimentadas destacam-se pela sua estética superior e adaptação passiva, mas enfrentam dificuldades na remoção do excesso de cimento e na reparação.
Conclusão: Os dois sistemas de retenção das reabilitações sobre implantes apresentaram taxas de sucesso superiores a 80% ao longo de 10 anos. A escolha entre coroas aparafusadas e coroas cimentadas deve-se basear nas características de cada paciente e a evidência disponível. Não existe uma solução única, é essencial ponderar as vantagens e desvantagens de cada abordagem para um tratamento personalizado e eficaz. Introduction: Oral rehabilitation with implants is one of the main options for treating missing teeth due to its durability, aesthetics and comfort. Knowing how to choose between screw-retained or cement-retained crowns is crucial, considering factors such as specific indications, ease of maintenance and associated complications.
Materials and methods: A search was carried out using the keywords and their association: ‘Dental Prosthesis, Implant-Supported’, ‘Dental implant’, ‘Fixed dental prostheses’, ‘Dental Prosthesis Retention’, ‘Screw retained’, ‘Cement retained’, in the PubMed and ResearchGate databases, following the previously defined inclusion and exclusion criteria.
Results: Articles written in English and published over a 10-year period (2014 - 2024) were analysed. The literature search identified a total of 508 articles, of which 21 were considered relevant to this study.
Discussion: Screw-retained crowns have a lower incidence of biological complications, such as bleeding on probing and bacterial plaque. However, they present mechanical challenges, such as: fracture and unscrewing of the abutment. Cemented crowns stand out for their superior aesthetics and passive adaptation, but face difficulties in removing excess cement and in repair.
Conclusion: Both systems for retaining crowns on implants showed success rates of over 80% over 10 years. The choice between screw-retained and cement-retained crowns should be based on the characteristics of each patient and the available evidence. There is no single solution, it is essential to weigh up the advantages and disadvantages of each approach for a personalised and effective treatment.