The positive perspective of bereavement in children and adolescents

Abstract

Losing a loved one is a very painful experience, but unfortunately inevitable in life. Every lost life leaves a mark on those who remain. The negative consequences of grief have been the subject of much research: depression, anxiety, post-traumatic stress, but the positive consequences have been little studied. In this sense, my project aims to highlight post-loss growth from grief experienced during childhood or adolescence, which is a period of life marked by many significant changes. For this, five scales are used: the Post-Loss Growth Inventory (PLGI), the Post-Traumatic Growth Inventory (PTGI), the Relationship Scales Questionnaire (RSQ), the Shared Meaning Making Scale (SMMS), and the International Prolonged Grief Disorder Scale (IPGDS). To conduct this study, we translated the PLGI, SMMS, and IPGDS into French, and we obtained good Cronbach’s alpha reliability for all these instruments. The results revealed significant and positive correlations between post-loss growth, post-traumatic growth, and shared meaning making. However, we did not find significant correlations between post-traumatic growth and symptoms of prolonged grief, nor between post-loss growth and symptoms of prolonged grief. Additionally, we observed that individuals with secure attachment are more likely to construct shared meaning, thus facilitating post-traumatic growth, post-loss growth, and shared meaning making. Avoidant attachment was also identified as a significant predictor of post-traumatic growth and post-loss growth. Conversely, anxious attachment is associated with more intense and prolonged grief reactions, without an established link to post-loss growth or post-traumatic growth.

Perder um ente querido é uma experiência muito dolorosa, mas infelizmente inevitável na vida. Cada vida perdida deixa uma marca em quem fica. As consequências negativas do luto têm sido objeto de muita pesquisa: depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, mas as consequências positivas foram pouco estudadas. Nesse sentido, meu projeto visa destacar o crescimento pós-perda a partir do luto vivido durante a infância ou adolescência, que é um período da vida marcado por muitas mudanças significativas. Para isso, são utilizadas cinco escalas: o Inventário de Crescimento Pós-Perda (PLGI), o Inventário de Crescimento Pós-Traumático (PTGI), o Questionário de Escalas de Relacionamento (RSQ), a Escala de Criação de Significado Compartilhado (SMMS) e a Escala de Transtorno de Luto Prolongado Internacional (IPGDS). Para realizar este estudo, traduzimos o PLGI, SMMS e IPGDS para o francês e obtivemos boa confiabilidade de Cronbach para todos esses instrumentos. Os resultados revelaram correlações significativas e positivas entre crescimento pós-perda, crescimento pós-traumático e criação de significado compartilhado. No entanto, não encontramos correlações significativas entre crescimento pós-traumático e sintomas de luto prolongado, nem entre crescimento pós-perda e sintomas de luto prolongado. Além disso, observamos que indivíduos com apego seguro são mais propensos a construir significado compartilhado, facilitando assim o crescimento pós-traumático, o crescimento pós-perda e a criação de significado compartilhado. O apego evitativo também foi identificado como um preditor significativo de crescimento pós-traumático e crescimento pós-perda. Por outro lado, o apego ansioso está associado a reações de luto mais intensas e prolongadas, sem um vínculo estabelecido com crescimento pós-perda ou crescimento pós-traumático.