Upper Labial Frenectomy Using the Tunneling Technique with ER:YAG Laser: A Retrospective Observational Study

Abstract

Introdução: Um freio labial superior (FLS) “patológico” apresenta uma inserção anómala e potencialmente prejudicial entre os incisivos centrais. O laser Er:YAG mostrou benefícios na frenectomia de FLS, como maior precisão, menor hemorragia, melhor cicatrização e menor desconforto para o paciente. Objetivos: Avaliar a utilidade da frenectomia com Laser de Er:YAG com técnica de Tunelização na eliminação de um freio patológico labial superior. Materiais e Métodos: As frenectomias foram realizadas com Laser Er:YAG com técnica de Tunelização em 15 pacientes. Os FLS foram caraterizados morfologicamente antes e após o procedimento, com avaliação da distância desde a inserção do freio à linha mucogengival (LMG) e do diastema, cicatrização, tempo cirúrgico, integridade da papila incisiva, hemorragia intraoperatória e necessidade de sutura, dor intra e pós-operatória, necessidade de analgésicos e recidiva do posicionamento do FLS. Resultados: O tempo cirúrgico médio foi de 8,53 ± 3,04 minutos. Nenhuma complicação intraoperatória foi observada, além de hemorragia intraoperatória moderada em alguns pacientes (60,0%), sem necessidade de sutura. No pós-operatório, analgésicos foram necessários em 2 pacientes. Após 7 dias, nenhuma dor, hemorragia ou desconforto foi relatado. No acompanhamento de um mês, foi observada uma redução significativa no tamanho FLS/LMG (P < 0,001). Discussão: Em todos os casos, a inserção do freio estava localizada na mucosa vestibular ou na LMG. Todas as papilas incisivas foram preservadas. Conclusão: A frenectomia com laser Er:YAG por técnica de Tunelização mostrou ser uma opção adequada, com remoção de fibras periosteais profundas, preservação da papila incisiva, com redução do tamanho e posição do FLS, sem complicações significativas e sem recidiva.

Introduction: A "pathological" upper labial frenum (ULF) presents with an anomalous and potentially harmful insertion between the central incisors. The Er:YAG laser has shown benefits in ULF frenectomy, such as greater precision, less bleeding, better healing, and reduced patient discomfort. Objectives: To evaluate the usefulness of Er:YAG laser frenectomy with the Tunnelization technique in eliminating a pathological upper labial frenum. Materials and Methods: The frenectomies were performed with Er:YAG laser using the Tunneling technique on 15 patients. The ULFs were morphologically characterized before and after the procedure, with evaluation of the distance from the frenum insertion to the mucogingival junction (MGJ), the diastema, healing, surgical time, integrity of the incisive papilla, intraoperative bleeding and need for sutures, intra/postoperative pain, need for analgesics, and recurrence of ULF positioning. Results: The mean surgical time was 8.53 ± 3.04 minutes. No intraoperative complications were observed, besides from moderate intraoperative bleeding in 60% patients, with no need for sutures. Postoperatively, analgesics were required by 2 patients. At the 7-day follow-up, no pain, bleeding, or discomfort was reported. At the one-month follow-up, a significant reduction in ULF/MGJ size was observed (P < 0.001). Discussion: In all cases, the frenum insertion was located on the vestibular mucosa or at the MGJ. All incisive papillae were preserved. Conclusion: Er:YAG laser frenectomy using the Tunneling technique proved to be a suitable option, with the removal of deep periosteal fibers, preservation of the incisive papilla, reduction in ULF size and position, without significant associated complications and without recurrence.