Palatal rugae and human identification: Forensic relevance and impact of emerging technologies

Abstract

Introdução: As rugas palatinas são pregas anatômicas localizadas no palato duro, que permanecem estáveis ao longo da vida e após a morte. A singularidade e resistência a traumas tornam-nas úteis na identificação forense quando métodos tradicionais, como impressões digitais ou DNA, não estão disponíveis. Objetivo: Avaliar a confiabilidade e a relevância forense das rugas palatinas, considerando métodos convencionais e tecnologias digitais emergentes. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática integrativa segundo as diretrizes PRISMA. Foram pesquisados artigos publicados entre 2015 e 2025 nas bases PubMed, Cochrane, Web of Science e Science Direct. Foram incluídos estudos originais em inglês, francês ou português. No total, foram analisados 26 estudos. Resultados: Os estudos confirmam a estabilidade, singularidade e utilidade das rugas palatinas na identificação humana. Ferramentas digitais, como escaneamento intraoral 3D, softwares de sobreposição e inteligência artificial, melhoraram a precisão e reprodutibilidade das análises. Discussão: As rugas palatinas permitem distinguir indivíduos, inclusive gémeos monozigóticos, e auxiliam na estimativa de sexo. Permanecem analisáveis em casos post-mortem e em pacientes edêntulos. Os métodos digitais superam limitações das impressões tradicionais e facilitam o arquivamento seguro. Conclusão: As rugas palatinas são marcadores biométricos confiáveis, acessíveis e não invasivos. As inovações tecnológicas reforçam sua aplicação na odontologia forense moderna.

Background: Palatal rugae are anatomical ridges on the hard palate that remain stable throughout life and after death. Their uniqueness and resistance to trauma make them valuable for forensic human identification when traditional methods like fingerprints or DNA are unavailable. Aim: This study aimed to evaluate the reliability and forensic relevance of palatal rugae, focusing on both conventional and emerging digital technologies. Materials and Methods: An integrative systematic review was conducted following PRISMA guidelines. Four databases (PubMed, Cochrane, Web of Science, Science Direct) were searched for articles from 2015 to 2025. Inclusion criteria targeted original studies in English, French, or Portuguese. A total of 26 studies were included. Results: The reviewed studies confirm the anatomical stability, uniqueness, and usefulness of palatal rugae in comparative and reconstructive identification. Digital tools such as 3D intraoral scanning, superimposition software, and artificial intelligence improved the accuracy and reproducibility of rugae analysis. Discussion: Palatal rugae can distinguish individuals, including monozygotic twins, and assist in sex estimation. They remain analyzable in postmortem and edentulous cases. Digital methods overcome limitations of conventional impressions and enable secure archiving and future forensic use. Conclusion: Palatal rugae are a reliable, cost-effective, and non-invasive biometric marker. Their forensic value is enhanced by digital innovations, supporting their integration into modern forensic odontology.