Probiotics in Dermatology: Exploring Topical Delivery Systems for Enhanced Skin Health
Abstract
Contexto: O microbioma cutâneo desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase da pele. Muitas alterações dermatológicas estão associadas a um desequilíbrio deste ecossistema. Os probióticos tópicos, pela sua capacidade de modular o equilíbrio microbiano, exercer efeitos imunomoduladores e apoiar a integridade estrutural da pele, têm vindo a ganhar crescente relevância nesta área.
Objetivo: Esta revisão narrativa tem como objetivo avaliar criticamente o estado atual das aplicações tópicas de probióticos em dermatologia.
Métodos: Para esta revisão, foi realizada uma pesquisa direcionada da literatura nas bases de dados PubMed e Science Direct. Foram selecionados artigos originais publicados entre 2009 e 2025, centrados nas aplicações tópicas de probióticos em dermatologia e nos respetivos sistemas de administração. Os termos de pesquisa incluíram combinações de “probióticos tópicos”, “dermatologia”, “microbioma cutâneo" e “sistemas de administração”. Foram incluídos estudos originais redigidos em inglês, e artigos de revisão foram consultados para contextualização.
Resultados: Nos estudos analisados, os probióticos tópicos demonstraram um efeito positivo na manutenção da homeostase do microbioma cutâneo. Os sistemas de administração incluíram formulações convencionais (creme, pomade, sérums), bem como tecnologias mais avançadas, como microgéis, micropartículas e pensos de microagulhas. Todos influenciando a estabilidade e a libertação bacteriana. Foram descritos vários mecanismos de ação, incluindo efeitos anti-inflamatórios, atividade antioxidante, promoção da cicatrização de feridas e reequilíbrio da microbiota. Os resultados pré-clínicos e clínicos revelam-se promissores no contexto do acne, envelhecimento cutâneo e cicatrização de feridas crónicas.
Apesar dos resultados encorajadores, a área enfrenta limitações importantes: variabilidade entre estirpes, estabilidade reduzida dos microrganismos vivos, ausência de modelos padronizados e um quadro regulamentar pouco definido. Esforços futuros devem priorizar a otimização clínica e a clarificação das vias regulamentares.
Conclusão: Os probióticos tópicos representam uma estratégia terapêutica promissora em dermatologia. A sua integração na prática clínica exigira uma colaboração multidisciplinar para assegurar eficácia, segurança e viabilidade de produção em larga escala das formulações. Background: the skin microbiome plays a key role in maintaining cutaneous homeostasis. Many dermatological alterations are associated with an imbalance of this ecosystem. Topical probiotics, through their ability to modulate microbial equilibrium, exert immunomodulatory effects, and support the structural integrity of the skin, are gaining increasing relevance in this field.
Aim: This narrative review aims to critically assess the current state of topical probiotic applications in dermatology.
Methods: for this review, a targeted literature search was conducted using PubMed and ScienceDirect databases. Original research articles published between 2009 and 2025 were selected, focusing on the topical applications of probiotics in dermatology and their associated delivery systems. Search terms included combinations of “topical probiotics”, “dermatology”, “skin microbiome” and “delivery systems”. Original studies written in English were include, review articles were consulted to provide context.
Results: across the studies analysed, topical probiotics have shown a positive effect in maintaining the homeostasis of the skin microbiome. The delivery systems include conventional formulations (creams, ointments, serums), as well as more advanced technologies such as microgels, microparticles, and microneedle patches, all of which influence bacterial stability and release. Several mechanisms of action have been described, including anti-inflammatory effects, antioxidant activity, promotion of wound healing, and microbiota rebalancing. Preclinical and clinical results appear promising in the context of acne, skin aging, and chronic wound healing.
Despite encouraging results, the field faces key limitations: strain variability, limited stability of live microorganisms, lack of standardized models, and an ill-defined regulatory framework. Future efforts should prioritize clinical optimization and clearer regulatory pathways.
Conclusion: topical probiotics represent a promising therapeutic strategy in dermatology. Their into clinical practice will require multidisciplinary collaboration to ensure efficacy, safety, and scalability of formulations.

