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Abordagens terapêuticas não hormonais na gestão sintomatológica da endometriose - Uma revisão

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Dissertação de mestrado (525.7Ko)
Date
2025
Auteur
Galliano, Maud Beatrice
Metadata
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Résumé
Introdução: A endometriose é uma doença inflamatória crónica e estrogénio-dependente, caracterizada por dor pélvica crónica, dismenorreia, dispareunia e infertilidade, com impacto negativo na qualidade de vida. As terapêuticas hormonais constituem a principal abordagem, mas os seus efeitos adversos, contraindicações e influência na fertilidade limitam a sua utilização. Assim, têm sido estudadas alternativas farmacológicas não hormonais com ação antioxidante, imunomoduladora ou neuromoduladora. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática de acordo com as diretrizes PRISMA 2020, através de pesquisa nas bases PubMed, Cochrane Library e ResearchGate (2015-2025). Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, estudos piloto e observacionais envolvendo mulheres com diagnóstico de endometriose. Os desfechos principais foram a intensidade da dor (dismenorreia, dispareunia e dor pélvica crónica), avaliada pelas escalas VAS/NRS, e a qualidade de vida (EHP-30, SF-12v2). Resultados: Treze estudos foram incluídos. A suplementação com vitaminas C e E demonstrou redução estatisticamente significativa da dor (em todos os domínios avaliados) e dos biomarcadores de stress oxidativo. A anakinra apresentou melhorias em dimensões psicossociais da qualidade de vida, sem diferenças significativas na intensidade da dor comparativamente ao placebo. Os estudos observacionais com canábis reportaram melhorias na dor, no sono e redução do consumo de analgésicos, mas com limitações metodológicas. Probióticos mostraram benefícios limitados na dor global e diminuição do uso de AINEs, sem resultados consistentes entre grupos. A escetamina foi avaliada como opção emergente para casos refratários, mas a evidência ainda é preliminar. Intervenções como vitamina D isolada, ómega-3, melatonina e curcumina não demonstraram superioridade estatística face ao placebo. Conclusão: Algumas terapias não hormonais, em particular a combinação de vitaminas C e E, revelam potencial no alívio sintomático da endometriose. Contudo, a evidência global é limitada e heterogénea. São necessários ensaios clínicos de maior dimensão e qualidade metodológica para validar o papel destas intervenções na prática clínica.
 
Introduction: Endometriosis is a chronic estrogen-dependent inflammatory disease associated with dysmenorrhea, dyspareunia, chronic pelvic pain, and infertility, significantly impairing quality of life. Hormonal therapy remains the mainstay of treatment, but side effects, contraindications, and impact on fertility often limit its use. Consequently, non-hormonal pharmacological approaches targeting oxidative stress, inflammation, or central sensitization have gained increasing attention. Methods: A systematic review was conducted according to PRISMA 2020 guidelines. PubMed, Cochrane Library, and ResearchGate were searched for studies published between 2015 and 2025. Eligible studies included randomized controlled trials, pilot trials, and observational studies involving women with endometriosis. Primary outcomes were pain reduction (dysmenorrhea, dyspareunia, chronic pelvic pain) assessed by Visual Analogue Scale (VAS) or Numeric Rating Scale (NRS). Secondary outcomes included quality of life, measured by the Endometriosis Health Profile-30 (EHP-30) and Short Form-12 (SF-12v2). Results: Thirteen studies were included. Combined vitamin C and E supplementation significantly reduced pain across all domains and decreased oxidative stress biomarkers. Anakinra showed improvements in psychosocial dimensions of quality of life, without significant differences in pain intensity compared with placebo. Observational studies on cannabis reported relevant pain relief, better sleep, and reduced analgesic use, but evidence was limited by methodological bias. Probiotics showed modest benefits in overall pain and decreased NSAID use, though without consistent intergroup significance. Esketamine was explored as an innovative option for refractory cases, but evidence remains preliminary. Interventions such as vitamin D alone, omega-3 fatty acids, melatonin, and curcumin did not demonstrate superiority over placebo. Conclusion: Some non-hormonal therapies, particularly combined antioxidant therapy with vitamins C and E, show promise for symptom management in endometriosis. However, overall evidence remains limited and heterogeneous. Larger, high-quality randomized trials are required to establish the role of non-hormonal pharmacological interventions in clinical practice.
 
URI
http://hdl.handle.net/20.500.11816/4947
Collections
  • Ciências Farmacêuticas

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