Conhecimento dos Encarregados de Educação dos Alunos do 1º ciclo da região de Viseu perante um traumatismo dentário. Rural vs Urbano.
Mostra/ Apri
Data
2016Autore
Lourenço, Michelle dos Santos Costa
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Os traumatismos dento-alveolares são muito frequentes em crianças e adolescentes,
ocorrem geralmente em casa, na rua ou em ambiente escolar. Desta forma os encarregados de
educação, os professores, os educadores, os auxiliares escolares e a população em geral são
responsáveis por prestarem os primeiros socorros.
Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento dos encarregados de educação dos alunos do
1ºciclo da região de Viseu sobre a abordagem perante um traumatismo dentário na dentição
permanente e compreender se o local onde habitam influencia esse mesmo conhecimento.
Material e Métodos: Neste estudo descritivo foi realizado uma amostra de conveniência com
469 encarregados de educação de três agrupamentos escolares diferentes, num total de sete
escolas envolvidas, na região de Viseu. Os encarregados de educação responderam a um
questionário com perguntas pessoais sobre si e sobre a criança e também relativamente ao
conhecimento/satisfação dos meios e atitudes perante um traumatismo dentário.
Resultados: Os alunos tinham em média 8 anos de idade, sendo que 54,6% eram do sexo
feminino. Cerca de 97 (20,7%) alunos sofreram um traumatismo, dos quais 54 (55,7%) eram do
sexo masculino. Cerca de 72,1% dos encarregados de educação não achavam que o fragmento
pudesse ser colado ao dente, 71,2% procuravam o dente avulsionado, e 54,2% transportavam o
dente em meio seco (embrulhado num papel/gaze). Aproximadamente 55,7% dos inquiridos
recorreriam ao Médico Dentista em menos de uma hora.
Relativamente ao conhecimento sobre os traumatismos dentários, 40,3% responderam que
nunca ouviram falar, 94,2% achavam importante um programa educativo sobre traumatismos
dentários e 82,5% estariam disponíveis em participar numa sessão de esclarecimentos sobre o
tema.
Conclusão: O conhecimento e as condutas dos encarregados de educação sobre
traumatismos dentários são insatisfatórios. Desta forma, é necessário e imperativo o
desenvolvimento de campanhas educativas de prevenção pelos Médicos Dentistas portugueses.