O USO DE MATERIAIS BIOCERÂMICOS NA OBTURAÇÃO ENDODÔNTICA
Mostra/ Apri
Data
2016Autore
Cavallini, Thelma de Bórgia Mendes Pereira
Metadata
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Desde que a endodontia ganhou destaque como especialidade, muitas mudanças têm
ocorrido. Com a evolução dos conhecimentos na microbiologia endodôntica e do impacto
na introdução de novos instrumentos, como os rotatórios, sabe-se que não é possível a
completa eliminação dos microrganismos do interior da microanatomia endodôntica.
Entretanto, encontrar um material que se ajuste aos condutos hermeticamente, que seja
biocompatível e bacteriostático tem sido um desafio para as diversas indústrias
fabricantes de materiais dentários. Com o objetivo de alcançar as propriedades biológicas
e capacidade de selamento, o agregado trióxido mineral (MTA), foi disponibilizado no
mercado e introduzido inicialmente na endodontia com o objetivo inicial de selar
comunicações entre a cavidade pulpar e o periodonto, principalmente em perfurações
radiculares. Além disso, também em pulpotomias, retro-obturação em cirurgia apical,
preenchimento de áreas de reabsorção externa e interna, apexificações e obturação do
canal radicular estão entre as situações clínicas onde os cimentos biocerâmicos
(biomateriais sólidos inorgânicos) podem ser empregados. A ciência associada com a
tecnologia biocerâmica tem gerado uma série de materiais cerâmicos biocompatíveis
projetados especificamente para uso em medicina dentária. Estudos também têm
mostrado que com a utilização os cimentos biocerâmicos o profissional pode ser mais
conservador na preparação endodôntica e resultando numa redução da resposta
inflamatória significativa, mesmo se um extravasamento ocorrer durante o processo de
obturação ou de uma reparação radicular. A boa interação com a dentina,
biocompatibilidade, atividade antibacteriana e biomineralização são algumas das
importantes propriedades dos materiais biocerâmicos.