REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES TRATADOS COM rh REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES TRATADOS COM rhBMP-2 erhPDGF
Resumen
O  objetivo  inicial  desta  revisão  foi  fazer  uma  abordagem  sobre reabilitações  orais  em 
pacientes tratados com alguns dos  fatores de  crescimentos mais importantes na medicina dentária e técnicas aplicadas para uma melhor reabilitação e carga funcional em longo prazo. Para possuir um entendimento maior sobre as cargas funcionais, devemos primeiramente compreender como a área a ser implantada deve ser preparada para posteriormente receber estes implantes e cargas funcionais. Para tal procedeu-se a um estudo exploratório, com base numa pesquisa bibliográfica que incidiu em bases de dados online e física, e resultou no levantamento, após seguir os critérios de exclusão, de 36 artigos e 2 livros. 
Apesar de os fatores de crescimento não serem um assunto recente, a sua associação com diversos materiais e liberação para uso é recente, devido a isso têm sido pesquisados diversos caminhos no que diz respeito à enxertia de tecido ósseo, embora enxerto ósseo autógeno ainda seja considerado "padrão-ouro", seja pela falta de área doadora ou mesmo pela dificuldade de acesso, pós-operatório das áreas ainda viáveis ou simples recusa do paciente. Novas técnicas e tecnologias que se aproveitam de mediadores celulares e moleculares bem compreendidos de regeneração de tecidos continuam a aumentar a eficácia e previsibilidade da recuperação de lesoes periodontais e perdas ósseas, porém a eficácia terapêutica de fatores de crescimento  é  afetada  pelo  sistema  de  transferência  e  técnica  empregada  no  momento cirúrgico. Idealmente, uma matriz deve localizar a proteína espacial e temporalmente para as necessidades  regionais,  além  de  seguros,  bioabsorvíveis,  e  não  prejudicar  os  efeitos  das proteínas. A indicação clinica para estas proteínas é a regeneração de osso e/ou complexo periodontal, bem como um suplemento para tomada de enxerto local e procedimentos menores de aumento de crista óssea. Não resta dúvida que a utilização destas proteínas nos dão hoje, uma melhor estabilidade peri-implantar, menor perda óssea, além de nos devolver estruturas de suporte e proteção perdidas por doenças periodontais, tudo isso associado a uma menor morbidade e melhor recuperação do paciente por uma menor invasividade na etapa cirúrgica, porém a sua técnica deve ser muito bem estudada, pois os maiores erros e ou falhas ocorrem devido a técnica aplicada.

