Relatório de Estágio - Ana Sofia Dias da Silva
Resumen
O relatório compreende duas partes distintas, uma relativa à farmácia comunitária e outra relativa à farmácia hospitalar, sustentado nas duas modalidade em que ocorreu o estágio curricular.
Na primeira é descrita a organização da farmácia comunitária onde o estágio foi realizado, reportando as atividades realizadas, no âmbito do contacto diário do estagiário com a atividade desenvolvida em articulação com as Boas Práticas de Farmácia, a legislação aplicável, ao abrigo do código ético e deontológico seguido pelos Farmacêuticos.
Descrevem-se os espaços físicos, assim como os equipamentos e organização funcional da farmácia, “software” utilizado e demais procedimentos internos que visam sustentar a atividade farmacêutica, garantindo o cumprimento dos preceitos inerentes à receção, armazenamento dos medicamentos e produtos de saúde, assim como a sua posterior dispensação ao utente que os solicita, mediante a apresentação da respetiva receita médica ou sob pedido e/ou indicação farmacêutica.
Enquadram-se aspetos relativos à dispensação de medicamentos e produtos de saúde, na perspetiva salvaguardar a qualidade do atendimento e a intervenção do farmacêutico. De igual forma são descritos os temas relacionados com a prestação de cuidados de saúde, relativos à determinação de parâmetros fisiológicos e bioquímicos no âmbito da intervenção farmacêutica.
Finalmente são também efetuadas considerações acerca de aspetos técnico-administrativos que, apesar de não serem os primordiais da atividade do estágio, sustentam-na no seio da empresa que é a farmácia comunitária, e como tal devem ser enquadrados para que compreendidos.
Na segunda componente do relatório, são exploradas as atividades desempenhadas pelo estagiário no âmbito da farmácia hospitalar. Os medicamentos de uso hospitalar possuem regras de receção, armazenamento e aprovisionamento similares aos da farmácia comunitária, diferindo no volume e modo de aquisição. No entanto são os aspetos relacionados com a distribuição de medicamentos aqueles descritos com maior pormenor, assegurando o farmacêutico o percurso de distribuição até à sua administração visando o seu uso racional, assim como em muitos dos casos a verificação/validação das prescrições médicas no ato farmacêutico anterior á distribuição por dose unitária ao paciente. Igualmente são consideradas a distribuição do medicamento em regime ambulatório no tratamento de patologias e/ou condições crónicas em que o medicamento de uso hospitalar é disponibilizado aos utentes através dos serviços farmacêuticos hospitalares. A produção de medicamentos para uso hospitalar, assim como a nutrição entérica e parentérica são também descritos, assim como os critérios técnico-científicos para a sua preparação e utilização.