Reconhecimento emocional de faces no envelhecimento normal versus envelhecimento patológico
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Data
2013Autor
Carvalho, Cátia Isabel Pinto de Sousa
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O presente trabalho tem como objectivo verificar a sensibilidade e especificidade da recentemente criada base de expressão emocional de faces (Gandra-BARTA), às alterações na capacidade de reconhecimento emocional de faces em função do envelhecimento normal versus patológico. Pretende-se também determinar a capacidade discriminativa da prova entre indivíduos cognitivamente incólumes e sujeitos com diagnóstico provável de doença de Alzheimer. A prova é constituída por 59 fotografias, onde são expressas 6 emoções básicas (alegria, tristeza, nojo, raiva, medo e surpresa) e neutras. Fizeram parte da amostra 43 participantes:17 do grupo de controlo (idades entre 60 e 82); e 26 do grupo clinico com diagnóstico provável de demência (idades entre 60 e 96). Os grupos não diferem entre si quanto ao género, idade e escolaridade. Os resultados obtidos no MoCA e na GDS diferem significativamente entre os grupos. Os sujeitos do grupo de demência são mais lentos a realizar a prova e apresentam menor número de acertos comparativamente ao grupo de controlo. Foram observados resultados significativamente inferiores na identificação das emoções raiva, nojo, alegria, surpresa e nas expressões sem carga emocional, por parte do grupo de demência. A base de faces revela uma sensibilidade de 100% e uma especificidade de 88,5%.