Cimentação ou Adesão de coroas e facetas?
Resumo
Na reabilitação oral, a procura por restaurações estéticas tem vindo a aumentar, o que levou a um avanço nesta área e consequentemente dos materiais cerâmicos e materiais utilizados na sua colocação. Atualmente um dos grandes desafios na Medicina Dentária são as restaurações cerâmicas, por serem consideradas muito estéticas. Assim, a cerâmica a ser utilizada vai influenciar o sucesso/insucesso da cimentação/adesão da restauração.
Objetivos: através desta revisão bibliográfica pretendo analisar as diferentes formas de cimentação/ adesão e as suas vantagens e desvantagens na cimentação das facetas e coroas de acordo com a composição da cerâmica.
Material e Métodos: foi realizado uma pesquisa bibliográfica de artigos nas bases de dados PubMed, Scielo e na plataforma Google Académico. Estabeleceu-se alguns limites de pesquisa priorizando os publicados a partir do ano de 2012 até à presente data.
Discussão: as cerâmicas são o material de eleição para as restaurações devido às suas propriedades biomecânicas e estéticas. Podemos classificar as cerâmicas em vários grupos, de acordo com o tipo de cimentação, tipo de cerâmica ou até mesmo se são cerâmicas ácido sensíveis ou ácido resistentes. A cimentação e/ou adesão são das etapas mais importantes para o sucesso e longevidade das restaurações em cerâmica, a cimentação preenche o espaço entre restauração e dente enquanto que a adesão estabelece uma ligação química com o cimento resinoso. Independentemente do material a ser utilizado é muito importante haver um tratamento das superfícies, dentária e da cerâmica.
Conclusão: após análise da literatura podemos concluir que não existe um protocolo determinado no que toca à cimentação ou adesão das coroas e facetas. É indispensável que o médico dentista esteja em constante atualização sobre os novos materiais disponíveis no mercado, assim como, as suas propriedades e indicações.